Responsável pelo fornecimento de energia em São Paulo, a Enel contratou somente cerca de 11% dos 1,2 mil funcionários prometidos após o apagão que ocorreu em novembro de 2023. O presidente da concessionária, Guilherme Lencastre, voltou a repetir a promessa neste domingo (13), após a nova crise.
No planejamento da empresa anunciado após o apagão do ano passado, a Enel anunciou que contrataria o número de funcionários até 2025. Do apagão do ano passado até hoje, o número de trabalhadores cresceu somente em 127 (de 1.912 para 4.039), segundo relatórios divulgados pela concessionária.
As contratações ocorreram entre o segundo trimestre de 2023, antes do apagão, e a mesma época em 2024, e representam 10,6% do número prometido. No período, 872 funcionários terceirizados passaram a integrar os quadros da empresa, passando de 11.700 para 12.572.
À Folha de S.Paulo, a Enel expôs números diferentes e alegou que contratou 410 eletricistas próprios até 10 de outubro. A concessionária não comunicou quantos foram demitidos, mas o sindicato da categoria aponta que 227 profissionais foram desligados desde abril deste ano.
O Sindicato dos Eletricitários de São Paulo afirma que cerca de 60% dos profissionais da companhia fazem parte do setor operacional, atuando diretamente em atividades relacionadas à distribuição de energia. A entidade ainda aponta que os empregados contratados por prestadoras de serviço tende a ser menos experiente, além de permanecer menos tempo na empresa.
A Enel nega ter reduzido a força de trabalho em campo e alega que tem aumentado seu quadro de eletricistas próprios. A concessionária reafirmou que vai contratar um total de 1,2 mil novos profissionais até março de 2025 para São Paulo.
Enquanto isso, a empresa tem colecionado trapalhadas em São Paulo. Na zona oeste da capital paulista, há relatos de moradores que presenciaram funcionários da Enel indo até ruas sem energia e deixando o local na sequência por não saberem o que fazer, além de locais que não passaram por conserto por falta de equipamentos como lanternas.
A empresa afirmou que cerca de 220 mil imóveis seguiam sem energia elétrica até a manhã desta terça (15), sendo 147 mil na capital paulista, 5 mil em São Bernardo do Campo e 6,5 mil em Diadema. O problema tem afetado ao menos 48 semáforos, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), e 150 escolas, de acordo com a Secretaria Estadual da Educação.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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