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Relatório do Ministério da Saúde cobrou atenção a três contratos firmados no Rio de Janeiro e no Acre durante o governo Bolsonaro

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Ministério da Saúde abriu apurações sobre contratos fechados pelas superintendências estaduais da pasta durante o governo Bolsonaro que somam R$ 11,5 milhões ao ano. Vigilância, aluguel de imóvel e apoio para uma creche estão entre os serviços contratados.

Em março, um relatório da pasta cobrou “especial atenção” ao três contratos firmados pelas superintendências do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro e no Acre.

Em outra frente, a pasta também investiga cinco contratos herdados do governo Bolsonaro que somam R$ 1,1 bilhão por ano, como mostrou a coluna. Os serviços incluem armazenagem de vacinas e fornecimento de ambulâncias, e entre as empresas há um alvo da CPI da Pandemia.

Veja abaixo as informações de cada contrato investigado pelo ministério:

Confederal Rio Vigilância

Por R$ 9,4 milhões ao ano, a empresa foi contratada para prestar serviços de segurança na Superintendência do ministério no Rio de Janeiro. O contrato iria, a princípio, até o último dia 24.

A área técnica da pasta identificou que o contrato foi renovado sem a devida autorização, o que é irregular. Se não conseguir corrigir os erros do processo, o ministério sugeriu apurar eventuais responsabilidades.

Procurada, a Confederal Rio Vigilância não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.

G&E Serviços Terceirizados

A superintendência contratou a G&E para atuar na Creche Albert Sabin, que fica no Centro do Rio de Janeiro. O serviço custa R$ 1,9 milhão por ano e também terminaria no último dia 24.

Os técnicos do Ministério da Saúde fizeram os mesmos alertas em relação ao contrato da Confederal Rio: renovação de contrato irregular e sem autorização do órgão público.

Procurada, a G&E não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.

José Marinho Campelo

A Superintendência do ministério no Acre contratou uma pessoa física, José Marinho Campelo, para alugar um imóvel em Rio Branco (AC), por R$ 226 mil ao ano. O serviço terminou em 20 de dezembro do ano passado, no fim do governo de transição.

Segundo a pasta, o contrato terminou e a pasta não abriu nova contratação. Os pagamentos, portanto, foram considerados irregulares a partir deste ano. Além de apurar os detalhes da suposta irregularidade, o Ministério da Saúde pediu que a superintendência tente transferir sua sede para um imóvel público em Rio Branco.

Procurado, José Marinho Campelo não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.

Com informações do Metrópoles

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