O tiro que atingiu Donald Trump no sábado (13), na Pensilvânia, relembra uma série de ataques a chefes da Casa Branca na história da democracia norte-americana. Dez dos 46 presidentes americanos foram alvos de atentados e quatro perderam a vida enquanto estavam no cargo. Esses eventos marcaram profundamente a história dos Estados Unidos.
Andrew Jackson foi o primeiro presidente americano a sobreviver a uma tentativa de assassinato em 1835. Trinta anos depois, em 1865, Abraham Lincoln não teve a mesma sorte. Lincoln foi assassinado enquanto assistia a uma peça de teatro, um evento que ele não queria participar, mas foi por respeito ao público. Um ator invadiu o camarote presidencial e deu um tiro na nuca do presidente, justificando o ato com seu apoio à abolição da escravidão.
Em 1881, James Garfield, o 20º presidente dos Estados Unidos, foi morto enquanto esperava um trem, seis meses após sua posse. Em 1901, William McKinley foi assassinado enquanto cumprimentava pessoas em uma fila. Theodore Roosevelt, tentando a reeleição em 1912, foi baleado durante um comício, mas documentos dobrados e um estojo de óculos amorteceram o impacto da bala, permitindo que ele terminasse seu discurso antes de procurar ajuda médica.
Franklin Roosevelt teve sorte em 1933, quando um homem atirou na direção dele, mas os tiros acertaram um prefeito de Chicago. Em 1950, Harry Truman sobreviveu a uma tentativa de assassinato, continuando a série de ataques a líderes americanos. A imagem mais impactante ocorreu em 1963 com o assassinato de John Kennedy. Durante uma carreata em Dallas, ele foi atingido no pescoço e na cabeça, causando um choque mundial.
O irmão de John Kennedy, Robert Kennedy, também foi assassinado enquanto fazia campanha para a presidência em 1968. Vale ressaltar que a década de 1960 também testemunhou os assassinatos de líderes dos direitos civis Malcolm X (1965) e Martin Luther King (1968).
Ataques menos convencionais também ocorreram, como a tentativa de sequestro de um avião para jogar na sede do governo de Richard Nixon em 1974 e a granada encontrada perto de George W. Bush na Georgia, Europa, em 2005. O FBI frustrou a explosão de um carro-bomba no Kuwait que visava Bush e interceptou cartas com um pó venenoso endereçadas a Barack Obama em 2013. Tiros contra a Casa Branca também foram registrados durante os governos de Bill Clinton e Obama.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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