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Roberto Mantovani Filho, que agrediu Alexandre de Moraes e o filho

Um dos homens identificados pela PF como agressor de Alexandre de Moraes é Roberto Mantovani Filho. Mantovani teria dado um tapa no filho do magistrado quando ele interveio na discussão para defender o pai.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi atacado por um grupo de três brasileiros no Aeroporto Internacional de Roma.

Durante o incidente, uma mulher identificada como Andreia xingou Moraes, chamando-o de “bandido, comunista e comprado”. Moraes retornava de uma palestra na Universidade de Siena, uma das mais tradicionais do país, onde participou da 9ª Edição do “Summer School: Democracia e Desenvolvimento”.

Um terceiro sujeito, Alex Zanatta, continuou proferindo xingamentos ao lado de Roberto e Andreia.

No momento da abordagem, o ministro não estava acompanhado de escolta. O incidente ocorreu entre 18h45 e 19h, horário local. Moraes e os agressores pegaram voos diferentes – o trio seguiu para Guarulhos, enquanto o presidente do TSE seguiu para outro destino na Europa.

Os bolsonaristas serão investigados em liberdade por crimes contra a honra e ameaça.

Empresário de Santa Bárbara d´Oeste, pai de três filhos, Mantovani é natural de Socorro, interior do estado de SP.

Foi presidente do União Barbarense e ganhou fama como dirigente esportivo, quando ganhou o título da principal divisão de acesso do estadual em 1999.

Vive na cidade e é proprietário de empresa de bombas helicoidais e acessórios para usinas industriais. Em seu perfil no LinkedIn, se apresenta como diretor-geral da Helifab Bombas e Acessórios. Nas redes sociais, espalhou fake news sobre urnas e os códigos-fontes.

Em 2019, participou de um programa picareta de entrevistas do SBT. O vídeo está no pé deste artigo.

Após o episódio, o ministro da Justiça, Flávio Dino, entrou em contato com Moraes para oferecer o apoio da Polícia Federal na investigação. Mesmo ocorrendo no exterior, os agressores podem ser responsabilizados no Brasil.

“Os agressores foram identificados, aguardados no desembarque no Brasil, abordados, gravados e serão objeto de inquérito policial. Isso será aplicado a todos os agressores, mesmo que no exterior”, afirmou uma fonte à equipe da coluna de Bela Megale, do Globo.

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