Nomeação é considerada a maior da história do DF, de uma vez e para a mesma pasta. Outros 5 mil aprovados, porém, ainda aguardam convocação
O governador Ibaneis Rocha (MDB) nomeou 3.442 servidores efetivos para a rede pública de ensino do Distrito Federal, nesta sexta-feira (14/6). As escolas vão receber 3.104 professores da educação básica, 80 pedagogos – orientadores educacionais – e 258 gestores de política pública e gestão educacional.
A contratação desses profissionais será a maior da história da capital do país de uma vez e para a mesma pasta. Outros 5 mil aprovados, porém, ainda aguardam convocação.
“‘Sextou’ com alegria para a Educação do DF”, declarou o governador, que destacou a ajuda da vice-governadora Celina Leão (PP) e da equipe de governo para a convocação. “A gente só consegue fazer entregas com um governo organizado, com a casa organizada”, completou Ibaneis.
O emedebista acrescentou que, até o fim do ano, o Distrito Federal ganhará mais 50 escolas públicas e 500 módulos de sala de aula. As nomeações, segundo ele, priorizam carreiras que atendem diretamente à população, em regiões que a comunidade mais precisa. No entanto, pelas contas do governador, ainda faltam 5 mil vagas em creches.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, comemorou a nomeação: “Hoje, o sonho se tornou realidade. Nossos estudantes têm o direito de serem tratados com Justiça e igualdade. Nossa missão é transformar a vida deles, cuidando de todos e tratando-os com dignidade”.
Segundo a secretária, os novos educadores vão reforçar toda a rede pública de ensino. Atualmente, há maior carência de profissionais em Ceilândia, São Sebastião, Recanto das Emas, Paranoá e Santa Maria.
Para o secretário de Economia, Ney Ferraz, a condição das contas públicas foi fundamental para assegurar a contratação. “Essa representou um investimento de R$ 1 bilhão na folha de pagamento do Distrito Federal”, lembrou.
Representante da comissão de aprovados no último concurso da Secretaria de Educação (SEEDF), Jaqueline Santos celebrou a notícia, mas lembrou ainda ser necessário ampliar o número de creches e de escolas em tempo integral. “Esses modelos são importantes não apenas pela qualidade do ensino ofertado, mas, também, para famílias vulneráveis e mães solo”, enfatizou.
Com informações do Metrópoles
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