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O PT Plano Piloto realizou na noite desta quarta-feira (13) o terceiro debate de militantes do partido com pré-candidatos aos cargos majoritários – senador e governador. Os debates anteriores ocorreram no dia 5 de junho, no auditório do Sinpro, e no dia 10 de junho, no Gama.

O evento da Zonal Plano Piloto foi realizado no auditório da sede do PT Nacional, no SCS, com início às 19h. Participaram os pré-candidatos ao governo do Distrito Federal Afonso Magalhães e Júlio Myragaia, e os candidatos ao Senado Chico Machado, Célio Paulo e Marcelo Neves. Há outros três na disputa pela vaga de candidato ao Senado: Cláudia Farinha, Márcio Costa e Wasny de Roure.

Os pré-candidatos ao GDF pautaram suas intervenções por análises da conjuntura, incluindo cenário internacional. Ambos apontaram a necessidade de vincular a campanha pelo governo local à mobilização pela liberdade de Lula, pela garantia de sua candidatura presidencial e por sua vitória.

Afonso Magalhães destacou a importância da mobilização local para o fortalecimento da resistência à consolidação do golpe em curso no país. “O povo brasileiro sofre por conta dos ataques aos seus direitos e conquistas. E os servidos públicos sofrem ainda perseguição dos governos Temer e Rollember”, enfatizou.

Após apontar os sintomas da crise do capital internacional e da financeirização da economia, Júlio Myragaia lembrou que o golpe no Brasil gerou crise de representação para a própria direita. “Setores empresariais começam a sinalizar o desespero dialogando com Bolsonaro ou mesmo com Ciro, como temos visto. Segue sendo Lula a melhor saída para a revogação de todos os retrocessos que estamos assistindo”, disse o pré-candidato.

Myragaia considera que o PT tem condição real de ir para o segundo turno e de ganhar a eleição deste ano. “Tem uma massa de eleitores que não quer mais votar em Rollemberg e nem na direita que precisamos recuperar”, enfatizou.

Pré-candidatos ao Senado

O pré-candidato a senador Chico Machado destacou em sua intervenção a necessidade de mandatos populares no Senado Federal para o processo de resistência ao golpe e para a luta em defesa de Lula e da democracia.

Célio Paulo destacou a importância da defesa do servidor público como carreira, condenou a destruição dos programas sociais implementados e defendeu a “revogação das medidas golpistas”.

Marcelo Neves deu ênfase a inclusão social, cidadania e direitos. Defendeu “uma radical reforma tributária pela retomada e ampliação das políticas diretas de inclusão”. Condenou privilégios de classe como auxílios-moradia, supersalários e Refis excessivos e defendeu o serviço público e a reversão de privatizações.

 

Com colaboração de Vinicius Borba, jornalista e presidente do PT São Sebastião.