Aparecendo como tertium – um terceiro nome no que se convencionou chamar de Terceira Via -, o senador surgiria como como alternativa à intransigência de Alírio Neto (PTB) e Izalci Lucas (PSDB), que não recuam da disposição de postularem a cadeira de Rodrigo Rollemberg (PSB).
Procurado, o deputado Izalci Lucas descartou essa mudança no quadro. Chegou mesmo a dar nota zero a essa possibilidade. “Não tem chance (de ser o Cristovam). O nome será anunciado amanhã (quarta-feira). Se forem obedecidos os critérios adotados pelo grupo – como melhor posição nas pesquisas, fundo partidário e tempo de televisão – eu serei o escolhido”, sentenciou.
Sobre como se portaria o PTB nessa virada de mesa, Alírio lembrou que como presidente da legenda, não poderia tomar nenhuma decisão sem antes ouvir a direção nacional do partido. No caso, o ex-deputado Roberto Jefferson, “que está apostando em um projeto político para Brasília com o apoio de outras lideranças”.
Quanto ao senador, não foi localizado. Seus correligionários, porém, sustentam que Cristovam está disposto mesmo a tentar a reeleição. ‘Ele descarta concorrer ao governo, salvo na eventualidade de um amplo entendimento envolvendo outras forças políticas’, confidenciou um integrante da Executiva regional do PPS.
O deputado Rogério Rosso preferru manter silêncio sobre o assunto. Renato Santana, vice-governador, considerou que o senador “tem tudo para encabeçar uma bela chapa”. Ponderou, contudo, que Cristovam “não topa desde a eleição de 2014, quando essa possibilidade foi aventada”. Aliás, finalizou, “o Rollemberg só foi candidato porque tanto Cristovam como Reguffe declinaram das indicações”.
Rosso e Renato são fiadores, em nome do PSD, da aliança proposta por Cristovam aos grupos de Izalci e Alírio.
Por Marta Nobre