Acima, o trecho da entrevista em que Bill de Blasio diz que Bolsonaro é uma ameaça a ser confrontada
Mesmo que a Amazônia seja vital para a humanidade, e os povos indígenas sejam seus principais defensores, ele [Bolsonaro] está tentando nos separar de nossos apoiadores internacionais, ameaçando expulsar as organizações aliadas sob o pretexto de que elas interferem na soberania do país. Carta escrita por líderes da Aliança de Povos Indígenas no diário francês Le Monde
Este é um evento externo e privado que não reflete a posição do Museu [de História Natural] de que é urgente preservar a Floresta Amazônia, o que tem profundas implicações para a diversidade biológica, comunidades indígenas, mudança do clima e a futura saúde de nosso planeta. Roberto Lebron, porta-voz do Museu de História Natural de Nova York, ao site Gothamist
Nós sempre iremos nos opor a aqueles que negam a verdade ou aos que desejam expurgar nossa memória — nem indivíduos ou grupos, nem líderes de partidos ou premiês. Nós nunca vamos perdoar nem esquecer. Reuven Rivlin, presidente de Israel, sobre declaração de Bolsonaro a líderes evangélicos de que o Holocausto não pode ser esquecido, mas pode ser perdoado
Da Redação
Os sites apoiadores de Jair Bolsonaro estão pintando o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, de globalista, comunista e, “pior de tudo”, amigo íntimo de George Soros.
O fato é que ele mesmo se define como um social democrata, cuja grande promessa é dar aos trabalhadores dos Estados Unidos duas semanas de férias pagas!
Blasio considera concorrer à Casa Branca no ano que vem, mesmo diante do favorito, Bernie Sanders, de 77 anos de idade.
Ele testa as águas com um discurso de centro-esquerda, que tem o combate ao aquecimento global como um dos temas mais importantes da plataforma.
O Museu de História Natural de Nova York é parcialmente financiado pela Prefeitura de Nova York, por isso Blasio foi chamado a falar sobre a homenagem a Jair Bolsonaro prevista para acontecer em maio no museu.
Foi durante uma entrevista à WNYC, uma das rádios públicas de Nova York.
Blasio disse respeitar a primeira emenda à Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão, mas apontou para a contradição de uma entidade simbólica da luta em defesa do meio ambiente receber em um de seus principais salões um líder que potencialmente pode devastar a Amazônia.
O prefeito de Nova York afirmou que Bolsonaro é alguém a ser confrontado permanentemente.
“Pedimos ao Museu que não permita que ele seja recebido lá”, disse o prefeito ao apresentador Brian Lehrer, que afirmou que quando soube da notícia pensou tratar-se de mentira de primeiro de abril (ver íntegra de pergunta e resposta acima, em inglês).
A fala de Blasio veio dias depois de uma aliança indígena ter publicado carta no diário francês Le Monde dizendo que a Amazônia está próxima de um “apocalipse” e sugerir que Bolsonaro quer expulsar da região as ONGs internacionais que trabalham pela preservação da floresta e pelos direitos dos indígenas.
Museu de Nova York não quer sediar homenagem a Bolsonaro
O Museu Americano de História Natural “avalia opções” para cancelar aluguel de suas dependências para a premiação de Bolsonaro como “Pessoa do Ano” pela Câmara de Comércio Brasil-EUA
“O evento externo e privado no qual o atual presidente do Brasil será homenageado foi agendado antes da escolha do laureado. Estamos profundamente preocupados e avaliando nossas opções”.
Este é o texto divulgado pelo Twitter, no final da noite da última quinta-feira (11), pelo prestigiado Museu Americano de História Natural, sediado em Nova York.
Dependências do museu foram alugadas para a realização da cerimônia de entrega do prêmio “Pessoa do ano” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, marcada para 14 de maio.
A locação de dependências para eventos privados — formaturas, casamentos e solenidades — em museus e outros edifícios do gênero, como a Biblioteca Pública de Nova York, é uma prática corriqueira nos Estados Unidos, mas reação da opinião pública a uma homenagem a Bolsonaro nas dependências do Museu de Historia Natural, um dos mais populares da cidade, levou a instituição a considerar o cancelamento do contrato.
A postagem está afixada no topo da página do museu no Twitter, recurso utilizado quando se quer manter um conteúdo permanentemente visível.
Até o início da tarde desta sexta-feira, 15 horas após a publicação, o tweet já contava com 926 compartilhamentos (retweets), 3,9 mil likes e 1.000 comentários — a vasta maioria dos quais pedem à instituição que cancele a realização da homenagem em suas dependências.
O prêmio de “Pessoa do Ano” é entregue anualmente pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos a duas personalidades, uma norte-americana e outra brasileira. As solenidades reúnem um milhar de convidados que pagam entradas de US$ 30 mil por cabeça.
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