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A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), concedeu uma entrevista coletiva na tarde deste domingo 15 no acampamento que resiste em frente à Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso. “O acampamento é importante para mostrar que Lula não está sozinho. Do ponto de vista político, também mostra que Lula não é um preso comum, e sim um preso político”, destacou.

Ela contou ter mandado imprimir fotos da mobilização e mandado para que o ex-presidente pudesse ver. Segundo Gleisi, o ex-presidente escuta todas as manhãs o “bom dia” das mulheres que estão no acampamento.

“Um preso comum, um bandido, não tem o tratamento que ele teve. Não é preso abraçado pelo povo. Será que isso não faz essa gente pensar que não está lidando com um criminoso? Então por isso que a gente vai continuar com o acampamento”, declarou a senadora.

Gleisi avaliou que o acampamento iria diminuir com o tempo, mas que “está acontecendo o contrário, as pessoas estão vindo para cá, caravanas e mais caravanas. Pessoas por conta própria também estão vindo dormir, ficar com o presidente. Então isso só tende a crescer, não vai diminuir”.

“Mesmo que a imprensa maior queira desconsiderar isso, não queira mais notificar fatos relacionados ao Lula. Eu dou 3, 4 entrevistas por dia a rádios internacionais, que querem saber o que está acontecendo aqui”, contou. “Nós só vamos sair daqui quando ele sair”, ressaltou.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido no Senado, criticou a seletividade da Justiça e o fato de Lula não poder se reunir com as pessoas. Ela espera que a situação mude depois da visita dos senadores na próxima terça-feira.

“A preocupação não é com a instalação física do presidente Lula, mas com o fato de o Lula não poder se reunir com as pessoas. Ficar privado de contato com as pessoas é muito ruim, faz mal para a saúde”, observou.

Assista à transmissão feita pelos Jornalistas Livres:

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