O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o jogador Vinicius Júnior interagiram nas redes sociais para denunciar um novo episódio de ataque racista direcionado ao atleta do Real Madrid e da Seleção Brasileira de futebol. “Barbárie”, definiu o mandatário.
Registros em vídeo capturaram torcedores do Atlético de Madrid proferindo insultos racistas contra o jogador, chamando-o de “chimpanzé”. As ofensas aconteceram antes da partida entre o Atlético de Madrid e a Inter de Milão, ocorrida na quarta-feira (13), nas proximidades do Estádio Metropolitano, em Madrid. Vale ressaltar que o jogo em questão não envolvia a participação do atleta ou mesmo de seu time.
O presidente Lula expressou sua indignação diante do ocorrido: “É inacreditável que na segunda década do século 21 ainda exista um comportamento desse tipo”, escreveu. “Toda a nossa solidariedade ao Vini Jr. Ele merece todo respeito e admiração pelo seu talento e competência, não essas manifestações de barbárie racista”.
O ex-flamenguista também usou suas redes sociais para cobrar ação da UEFA, organizadora do torneio, pedindo punições aos responsáveis pelos atos racistas. Ele mencionou a “triste realidade” de enfrentar tal discriminação mesmo em jogos em que não está presente.
“Espero que vocês já tenham pensado na punição deles Champions League, UEFA. É uma triste realidade que passa até nos jogos que eu não estou presente”, lamentou o atleta.
O governo brasileiro anunciou que tomará medidas legais contra os atos racistas direcionados a Vinicius Junior, perpetrados pela torcida do Atlético de Madrid durante os torneios europeus. A decisão de acionar a Uefa, entidade responsável pela organização desses campeonatos, ressalta o compromisso do Brasil na luta contra o racismo no esporte.
“Vinicius Júnior é um atleta exemplar, e não está sozinho na sua corajosa luta contra o racismo. O governo brasileiro reiterará às autoridades governamentais e esportivas espanholas sua preocupação com os repetidos ataques racistas ao atleta”, disse trecho da nota à imprensa.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) completou: “[O governo brasileiro] cobrará também providências da UEFA, organizadora do torneio no qual as manifestações racistas ocorreram. Enquanto não houver sanções penais e esportivas à altura, os racistas continuarão a agir e nenhuma campanha contra o racismo trará resultados efetivos”.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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