Gustavo Uribe e Talita Fernandes, na Folha, descrevem que Jair Bolsonaro “pretende adotar a estratégia de isolar o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, caso ele insista em permanecer no cargo em meio à crise das candidaturas.
Gustavo Uribe e Talita Fernandes, na Folha, descrevem que Jair Bolsonaro “pretende adotar a estratégia de isolar o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, caso ele insista em permanecer no cargo em meio à crise das candidaturas laranjas do PSL”.
“Tô de mal” e “não falo mais com você”, coisa de moleque quando se trata de um ministério do governo que, em tese, deveria estar operando pelo bom funcionamento da Presidência da República.
Ao que parece, segundo informa Lauro Jardim, a demissão de Bebianno será comunicada a ele por Ônyx Lorenzoni e publicada no Diário Oficial de segunda-feira. Informação posterior é a de que “fica” no cargo. Um “vai e e vem” imoral, porque suspeito de chantagem.
Oficialmente, os políticos e integrantes do governo seguirão culpando Carlos Bolsonaro pelo episódio, embora todos saibam, a esta altura, que o “barraco” foi armado pelo próprio pai e o “Pitfilho” só fez morder quando lhe mandaram.
Perante eles, porém, Bolsonaro fragilizou-se, arrisco-me a dizer, mais do que no episódio Queiroz-Flávio Bolsonaro.
Porque é a quebra de um pacto de confiança, dos mais íntimos, que unia Jair ao seu “faz-tudo”.
Tão vergonhoso que os sempre ávidos do “lugar dando sopa” nem abriram a disputa pelo ministério palaciano.
POR FERNANDO BRITO