Oposição promove desinformação sobre o Pix, enquanto governo e entidades financeiras desmentem boatos e reforçam que o sistema continua gratuito
247 – Mesmo após desmentidos da Receita Federal, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parlamentares bolsonaristas persistem em propagar desinformação sobre uma suposta taxação do Pix. A narrativa é baseada em uma instrução normativa que obriga instituições financeiras a reportar movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, e tem sido utilizada para sugerir o impeachment do presidente Lula.
A Febraban reiterou que a medida não altera a gratuidade do Pix para os usuários, enfatizando que se trata apenas de uma atualização no monitoramento financeiro. “A recente instrução normativa da Receita Federal não exige novas responsabilidades dos usuários do Pix, nem impõe qualquer custo ou taxação pelo uso do sistema”, esclareceu a entidade nesta terça-feira (14).
Oposição aposta na desinformação
Deputados bolsonaristas, como Coronel Assis (União-MT), têm questionado a medida publicamente. “Será que o objetivo é taxar esse brasileiro que já paga imposto demais? Ou será que há algo oculto que não sabemos?”, insinuou Assis em vídeo compartilhado nas redes sociais. Outros parlamentares, incluindo Nikolas Ferreira (PL-MG) e Júlia Zanatta (PL-SC), têm feito declarações inflamadas, ampliando a desinformação, conforme aponta reportagem do Estado de S. Paulo.
Zanatta, em tom provocativo, sugeriu uma “revolta do Pix” e cunhou o termo “impixment” ao insinuar que a normativa abriria caminho para a tributação de transferências via Pix no futuro. Nikolas Ferreira, por sua vez, afirmou, sem qualquer base, que quem movimentar mais de R$ 5 mil será taxado. Ambos foram procurados pela reportagem, mas não responderam às solicitações de esclarecimento.
Oposição aposta na desinformação
Deputados bolsonaristas, como Coronel Assis (União-MT), têm questionado a medida publicamente. “Será que o objetivo é taxar esse brasileiro que já paga imposto demais? Ou será que há algo oculto que não sabemos?”, insinuou Assis em vídeo compartilhado nas redes sociais. Outros parlamentares, incluindo Nikolas Ferreira (PL-MG) e Júlia Zanatta (PL-SC), têm feito declarações inflamadas, ampliando a desinformação, conforme aponta reportagem do Estado de S. Paulo.
Zanatta, em tom provocativo, sugeriu uma “revolta do Pix” e cunhou o termo “impixment” ao insinuar que a normativa abriria caminho para a tributação de transferências via Pix no futuro. Nikolas Ferreira, por sua vez, afirmou, sem qualquer base, que quem movimentar mais de R$ 5 mil será taxado. Ambos foram procurados pela reportagem, mas não responderam às solicitações de esclarecimento.
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