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Defendida pela equipe econômica, a venda da estatal pode acarretar demissões em massa; dias atrás, Jair Bolsonaro declarou que não venderia a empresa para não prejudicar os servidores, mas há setores no governo que defendem a venda da empresa até 2021

 A privatização dos Correios está sendo planejada para o final de 2021 e pode acarretar a demissão de 40 mil trabalhadores.  

Executivos de empresas privadas dizem que fariam o mesmo serviço com praticamente a metade do quadro atual de 100 mil funcionários. 

A equipe econômica do governo não pretende absorver os trabalhadores que forem descartados com a venda da estatal.  Isto poderia criar um precedente para as próximas privatizações.  

Devido à complexidade da operação – que envolve também o passivo do fundo de pensão Postalis, a data prevista para a apresentação do formato de privatização ficou para o fim de 2021, informa o Painel da Folha de S.Paulo.  

O  presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) propõe a quebra do monopólio dos Correios, mas a execução não é simples. A avaliação é que alcançaria apenas o setor de cartas e há dúvidas sobre se as empresas se interessarão em atuar fora dos grandes centros urbanos.

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