Segundo a Reuters, ataques terroristas de bolsonaristas se soma a outros em que houve omissões na área da segurança pública local que causaram preocupações nos ministros do Supremo
Carro é incendiado em frente a posto de gasolina na noite desta segunda-feira (12), em Brasília. (Foto: Adriano Machado/Reuters)
BRASÍLIA (Reuters) – Integrantes da cúpula do Poder Judiciário consideram que houve uma atuação leniente das forças de segurança pública do Distrito Federal na contenção dos atos de vandalismo na segunda-feira à noite por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, disseram fontes ouvidas pela Reuters, numa referência ao maior episódio de violência pós-eleitoral no país.
Uma das fontes avaliou que deverá ser necessário um novo reforço ou revisão na segurança para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro.
Na noite de segunda-feira, o centro da capital foi palco de carros e ônibus queimados, depredação de estabelecimentos e também de uma tentativa de invasão da sede da Polícia Federal como protesto pela prisão de um líder indígena apoiador de Bolsonaro determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Essas cenas, ocorridas pouco depois da diplomação de Lula, causaram desconforto no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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