O empresário Elon Musk, fundador da Tesla e SpaceX, vem assumindo um papel de influência na equipe de transição de Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos. O bilionário, que não ocupa cargo oficial, está ao lado do político de extrema-direita em praticamente todas as reuniões e eventos em Mar-a-Lago, na Flórida, onde se tornou presença constante em jantares e discussões estratégicas.
A relação estreita dos dois levanta dúvidas sobre a possível formação de um novo centro de poder informal no país, com Musk atuando como o “cidadão privado mais poderoso dos EUA”.
Na terça-feira (12), Trump anunciou que o magnata liderará o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, uma entidade focada em reduzir a burocracia federal. Porém, a influência de Musk na transição de governo parece ir muito além. Participando de entrevistas de emprego para cargos-chave e com forte presença junto aos aliados do republicano, ele tem tentado promover amigos do Vale do Silício para cargos estratégicos e expressado apoio a decisões e nomeações em diversos setores.
Embora Musk não sugira diretamente nomes para posições específicas, ele é consultado para avaliar candidatos já cogitados pela equipe de transição de Trump. Em Mar-a-Lago, testemunhas relatam que sua presença e ações adquiriram um tom quase mítico entre os assessores do presidente eleito, chegando a receber aplausos ao entrar em eventos públicos ao lado do presidente eleito.
Frequentemente, o bilionário aparece em momentos familiares, como jantares e até em fotos com a família Trump, onde, em uma ocasião, foi convidado a posar com seu filho, X, reforçando o laço quase familiar com o presidente eleito.
No cenário público, Musk tem se posicionado de maneira contundente. Desde a vitória republicana, ele apoiou publicamente o senador Rick Scott, recomendou cortes no Departamento de Educação e sugeriu que todos os funcionários federais enviassem relatórios semanais de suas realizações.
Nos bastidores, o empresário se mantém ainda mais ativo, participando de reuniões de segurança nacional ao lado de Stephen Miller e Trump Jr., e colaborando em contatos com líderes estrangeiros, como Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia.
Em conversas em Mar-a-Lago, Musk apoiou abertamente Brendan Carr, da Comissão Federal de Comunicações, visto como possível próximo presidente do órgão. Além disso, vem desenvolvendo uma “equipe A” de executivos de tecnologia e empresários comprometidos com a redução da intervenção estatal no governo, sugerindo uma administração com visão “maniacamente dedicada ao pequeno governo”.
A relação próxima entre Musk e o novo governo, no entanto, levanta questões sobre potenciais conflitos de interesse, já que suas empresas mantêm contratos multimilionários com o governo federal, como no caso da SpaceX. A proximidade com Trump e o envolvimento ativo em decisões governamentais podem ser questionados por analistas, sobretudo quanto ao uso de sua influência para beneficiar o setor privado.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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