Chanceler Mauro Vieira participa de uma reunião sobre o assunto nesta terça-feira. Estimativa é que nova lista de repatriados possa conter até 40 e 50 brasileiros e familiares
Após uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deu início aos esforços para repatriar uma segunda leva de brasileiros e familiares que ainda estão na Faixa de Gaza. Na segunda-feira (13), um grupo de 32 repatriados desembarcou no Brasil e novos apelos foram feitos para que o governo traga outros nacionais que permanecem retidos no enclave devido ao conflito entre Israel o grupo palestino Hamas.
Segundo a coluna da jornalista Julia Duailibi, do G1, “o chanceler Mauro Vieira convocou representantes das áreas consulares no Itamaraty nesta terça-feira para discutir os trâmites necessários. Embora não haja um número preciso de quantos desejam retornar, estima-se que entre 40 e 50 brasileiros e familiares possam estar envolvidos, de acordo com fontes do Itamaraty”.
Ainda conforme a reportagem, o processo envolve o contato direto com as pessoas interessadas para confirmar o desejo de retornar ao Brasil. Em seguida, será feita uma avaliação para determinar se os critérios de repatriação ou refúgio são atendidos, incluindo o grau de parentesco com cidadãos brasileiros.
Os nomes dos interessados, contudo, serão submetidos às autoridades israelenses e egípcias. A saída dessa segunda lista também dependerá de negociações com os representantes do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, semelhante ao que ocorreu com a primeira lista.
De acordo com um interlocutor do Ministério das Relações Exteriores ouvido pela reportagem, entre seis ou sete mil estrangeiros pediram para deixar a Faixa de Gaza devido à escalada do conflito. Até agora, cerca de 3 mil conseguiram deixar o local após a abertura da passagem egípcia de Rafah há duas semanas.
“A avaliação é que dificilmente essa segunda lista de repatriados brasileiros vai conseguir deixar Gaza antes que todos os estrangeiros que pediram para sair deixem o território”, ressalta a colunista.
Com informações do Brasil 247
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