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Sedes firma parceria com organização da sociedade civil para garantir os direitos das famílias e a inserção social do grupo na sociedade brasileira

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) vai fortalecer o atendimento socioassistencial aos refugiados indígenas venezuelanos da etnia Warao Coromoto. O foco é melhorar a inclusão deles nas redes de educação e saúde, entre outras. O intuito é garantir os direitos das famílias à construção de autonomia financeira, inserção social do grupo na sociedade brasileira, respeitados seus valores e sua cultura.

“Por meio da instituição parceira, vamos implementar ações intersetoriais para inclusão das pessoas dessa comunidade nas demais políticas, inclusive no mercado de trabalho”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social

A meta é atender, inicialmente, um grupo de 31 famílias, com 124 pessoas, entre homens e mulheres, adolescentes e crianças. A entidade responsável é a organização da sociedade civil Aldeias Infantis SOS Brasil, que vai executar as iniciativas durante seis meses.

“Por meio da instituição parceira, vamos implementar ações intersetoriais para inclusão das pessoas dessa comunidade nas demais políticas, inclusive no mercado de trabalho”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

A comunidade está instalada em uma área rural na região do Café sem Troco, próxima a Planaltina. O local foi alugado pelos indígenas por meio de benefício excepcional concedido pela Sedes. A partir de agora, porém, o custeio fica a cargo da parceria.

A meta da parceria da Sedes com a Aldeias Infantis SOS Brasil é atender, inicialmente, um grupo de 31 famílias de refugiados indígenas venezuelanos da etnia Warao Coromoto | Foto: Renato Raphael/Sedes

De acordo com o planejamento, as ações a serem executadas estão previstas para serem implantadas em até 30 dias e estão divididas em sete blocos: apoio socioassistencial, autogestão da comunidade, promoção e adequação de espaço, inclusão produtiva, geração de renda e empreendedorismo, encaminhamento para o mercado de trabalho e ações em situações de pandemia ou crises sanitárias.

O projeto vai ter como foco estabelecer o protagonismo dos Warao Coromoto na gestão de sua comunidade e preparação para o futuro. “É algo voltado, principalmente, para a geração de renda, pois entendemos ser a grande questão que, quando sanada, vai promover, de fato, a autonomia dessa comunidade”, explica a assistente social Wladsla Oliveira, diretora de Serviços Especializados a Família e Indivíduos da Sedes.

Warao Coromoto

Em 2021, famílias indígenas Warao Coromoto, grupo étnico do norte da Venezuela, foram transferidas para uma unidade socioassistencial no espaço no núcleo rural Capão Comprido, em São Sebastião. O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde foram desenvolvidas várias atividades para população em situação de desabrigo. O centro de atendimento foi construído para receber exclusivamente as famílias venezuelanas. No ano passado, elas foram instaladas na região do Café Sem Troco, onde estão desde então.

Com informações da Agência Brasília

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