Colunista Moisés Mendes faz referência ao TSE após o tribunal proibir Lula de chamar Bolsonaro de genocida e deixar o petista dizer que o oponente é mentiroso
Metade da população brasileira não sabe o que significa ao certo a palavra genocida. Metade dos cientistas brasileiros, de todas as ciências, se desentende com a outra metade sobre o que possa ser hoje um verdadeiro genocida.
Mas todos os brasileiros sabem o significado das palavras covarde e mentiroso. Não há como buscar sentidos diversos para as duas palavras, como buscam para genocida.
E Lula não pode chamar Bolsonaro de genocida, mas pode chamá-lo de covarde e mentiroso, segundo o TSE.
Todos os vídeos em que Lula se refere a Bolsonaro como genocida devem ser retirados das redes sociais.
Mas o mesmo TSE determina que vídeos em que Lula faz referências ao genocida como covarde e mentiroso podem ser mantidos.
Chegamos ao ponto em que não se sabe mais o que pode ser dito, de acordo com os limites estabelecidos pela Justiça Comum, pela Justiça Eleitoral, pelas altas cortes e por juízes de primeira instância.
Sempre foi assim, como diziam os filósofos existencialistas de Barbacena: em cada cabeça há uma sentença.
Mas as sentenças, desde muito antes do golpe de 2016, passaram a ser determinadas por cabeças tomadas por condicionantes políticos como nunca antes.
O lavajatismo levou para o debate de bar e de churrascadas coisas que o Brasil nunca havia discutido. Delação premiada, condução coercitiva, grampo ilegal, prisão preventiva.
Os justiceiros lavajatistas inspiraram, muito mais do que o sempre citado ativismo do Supremo, o uso do Judiciário como última instância de resolução de qualquer controvérsia. O Brasil ficou hermenêutico.
Há um tribunal em cada bar e em cada lar do Brasil. E tudo vai parar na Justiça, enquanto prosperam as justiças paralelas.
Colunista Moisés Mendes faz referência ao TSE após o tribunal proibir Lula de chamar Bolsonaro de genocida e deixar o petista dizer que o oponente é mentiroso
Por Moisés MendesTSE, ato contra Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
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Por Moisés Mendes
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