É a velha tática de reduzir o peso do avião quando perde altura com velocidade.
Mas para tanto, ele precisa combinar com os russos, no caso, com o Centrão. Por isso o Palácio do Planalto está pisando macio para não parecer o que de fato é, abandonar um amigo ferido em plena guerra.
Deputado Ricardo Barros, de quem Bolsonaro quer se livrar, é acusado de patrocinar a intermediação de um contrato do Ministério da Saúde para compra da vacina indiana Covaxin — negócio obscuro de R$ 1,6 bilhão, com corretagem privada nacional e a preço 1.000% maior do que havia sido anunciado seis meses antes pela própria fabricante.
Por isso Bolsonaro quer decepar o mal pela raiz cortando seu pescoço rente ao queixo.
Depor na CPI da Pandemia deverá ser o último ato do deputado Ricardo Barros, do Progressistas do Paraná, como líder do governo na Câmara. O governo espera que renuncie na sequência, informa-se no Palácio do Planalto e no Congresso.
*Da redação