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Vazio. Assim amanheceu o Distrito Federal nesta sexta-feira 14, dia da Greve Geral da classe trabalhadora. O movimento paredista, que tem como carro-chefe a luta contra a reforma da Previdência, é realizado em todo o Brasil e já pode ser considerado um dos maiores nos últimos 30 anos.

No Distrito Federal, trabalhador@s do transporte coletivo, da educação, do serviço público, da iniciativa privada, terceirizados, de autarquias e empresas públicas cruzaram os braços.

“Paramos um dia para evitar o retrocesso de uma vida inteira. Paramos a produção para mostrar que quem move o Brasil e a economia brasileira somos nós, trabalhadores. Não vamos aceitar que nenhum fascistinha, capitãozinho ou seja lá quem for retire nossos direitos; coloque nosso povo de volta na miséria, nos prive de educação, saúde e de segurança. Não permitiremos o fim das aposentadorias, a privatização das estatais, o desemprego, o roubo das terras de trabalhadores rurais, quilombolas e indígenas. Nossa luta é também por um Estado democrático de direito! E é por isso que paramos neste dia 14, na Greve Geral da classe trabalhadora”, afirma o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.

Segundo Britto, “greve é parar produção”. “Não convocamos nenhum ato conjunto porque greve é cruzar os braços”, afirma. Embora não haja nenhum ato comum, sindicatos filiados à CUT realizam durante o dia algumas atividades em torno da Greve Geral.

A Greve Geral desta sexta é mais uma demonstração da insatisfação da classe trabalhadora com as políticas anti-povo do governo do presidente Jair Bolsonaro e sua equipe, que se afunda cada vez mais em um lamaçal de corrupção e outras ações ilegais. O descontentamento, aliás, é amplo e abarca grande parte da sociedade brasileira. Segundo pesquisa do Ibope, o número de pessoas insatisfeitas com o ultraliberal dobrou em pouco mais de três meses.

Leia mais sobre a Greve Geral em http://bit.ly/2vBbaS1

Fonte: CUT Brasília