De acordo com a pasta, a medida faz parte de um compromisso contínuo com a segurança dos estudantes e professores da rede pública de ensino
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) anunciou que vai adquirir detectores de metais, na intenção de aumentar a segurança em escolas públicas da capital do país. De acordo com a pasta, a medida faz parte de um compromisso contínuo com a segurança dos estudantes e professores, “reforçando o ambiente educacional como um espaço seguro e protegido”.
“A introdução dos detectores de metais é uma resposta proativa, para aumentar a segurança nas escolas, visando prevenir a entrada de armas de fogo e armas brancas nos estabelecimentos de ensino. Com essa iniciativa, a SEEDF demonstra sua dedicação não apenas à excelência educacional, mas também à proteção e bem-estar de toda a comunidade escolar”, informou a SEEDF.
O edital para a aquisição dos equipamentos será publicado dentro de 40 dias, conforme comunicou a pasta.
Violência nas escolas
Na última quarta-feira (8/5), um estudante de 17 anos foi esfaqueado por um colega, da mesma idade, dentro do Centro de Ensino Médio 5, de Taguatinga Norte.
Segundo o Corpo do Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a vítima levou quatro facadas: duas nas costas, uma no abdômen e outra na lateral esquerda do tronco. As perfurações estavam pequenas e sem sangramento.
A vítima foi transportada para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Em março, um outro estudante, de 15 anos, foi apreendido com duas facas, após ferir, pelo menos, três estudantes, uma monitora e um professor, no Centro Educacional (CED) São José, em São Sebastião.
A escola não conta com detectores de metais. Segundo testemunhas, o adolescente teria ido ao banheiro. Ao sair da sala de aula, começou o ataque nos corredores da unidade de ensino.
Após ferir de raspão uma aluna, derrubou e esfaqueou um outro colega. Ao chegar a uma sala, onde tinha estudantes com deficiência (PCDs), o jovem esfaqueou a monitora.
Na sequência, feriu duas alunas. Uma delas está grávida de 2 meses. O ataque só foi interrompido após um professor conter o estudante. Nesse momento, o educador também acabou ferido, na mão.
O rapaz foi apreendido e levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), na Asa Norte, onde confessou o atentado.
Com informações do Brasil 247
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