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Atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro do ano passado. (Foto: Reprodução)

Pelo menos dez bolsonaristas condenados ou investigados por participarem dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro do ano passado, quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do Brasil.

O levantamento realizado pelo Uol aponta que ao menos 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras eletrônicas.

Entre elas, a reportagem identificou dez pessoas que fugiram para o exterior neste ano pelas fronteiras de SC e RS. Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.

Um dos fugitivos faz até campanha em redes sociais para financiar sua permanência no exterior. O pedreiro Daniel Bressan tenta vender produtos e já ofereceu até uma rifa de um Fiat Uno 2015.

Os advogados dos investigados e réus seguem negando que seus clientes tenham realizado os atos terroristas contra os prédios públicos ou participado de tentativa de golpe. Alguns chegaram a afirmar que estavam nos prédios dos Três Poderes apenas para se protegerem de bombas lançadas por agentes de segurança.

Os fugitivos

Ângelo Sotero

Ângelo Sotero é um músico de 59 anos de Blumenau (SC), condenado a 15 anos e meio de prisão por tentativa de golpe de Estado e associação criminosa armada no 8 de Janeiro.

Ângelo Sotero Lima.

Raquel de Souza

A PGR (Procuradoria-Geral da República) diz que ela destruiu bens. Raquel nega. Em abril, ela fugiu para a Argentina, segundo investigadores e testemunhas.

Raquel de Souza Lopes, 51 anos, de Joinville (SC)

Gilberto Ackermann

Também fugiu Gilberto Ackermann, corretor de seguros, 50 anos, de Balneário Camboriú (SC), que pegou 16 anos de prisão por participar do 8 de Janeiro invadindo o Palácio do Planalto.

Gilberto Ackermann.

Luiz Fernandes

Outro fugitivo é Luiz Fernandes Venâncio, empresário, 50 anos, de São Paulo (SP), que é réu em ação penal no STF pelos ataques golpistas do 8 de Janeiro.

Luiz Fernando Venâncio.

Alethea Verusca

Entre as mulheres fugitivas, destaca-se Alethea Verusca Soares, 49 anos, de São José dos Campos (SP), condenada a 17 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Alethea Verusca Soares.

Daniel Luciano Bressan

Daniel Luciano Bressan, pedreiro e vendedor, 37 anos, de Jussara (PR), réu em ação penal, foi acusado pela PGR de participar dos ataques golpistas do 8 de Janeiro e também fugiu para a Argentina.

Daniel Luciano Bressan.

Fátima Aparecida Pleti

Fátima Aparecida Pleti, empresária, 61 anos, de Bauru (SP), foi condenada a 17 anos de prisão por tentar dar um golpe de Estado e tentar abolir o estado democrático de direito. Ela quebrou sua tornozeleira e está foragida desde o início de abril.

Fátima Aparecida Pleti.

Flávia Cordeiro

Ela responde a investigações relacionadas a ataques contra o resultado das eleições de 2022. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, Flávia “se utiliza de passaporte internacional para ingressar e sair do país sem se submeter às autoridades nacionais”. A acusada está foragida desde fevereiro, segundo indica o mandado de prisão em aberto.

Flávia Cordeiro Magalhães Soares.

Rosana Maciel

Rosana foi condenada a 14 anos de prisão. Ela é acusada de participar de atos de depredação no 8 de Janeiro, mas nega as acusações, alegando que entrou no Palácio do Planalto devido aos helicópteros que lançavam bombas de gás.

Após ser presa e solta em liberdade condicional com tornozeleira, segue foragida desde 15 de janeiro, quando não compareceu ao juízo. Fugiu para o Uruguai pela fronteira em Santana do Livramento (RS), a 2.145 km de seu endereço, e posteriormente chegou à Argentina. Ela entrou na Argentina em 12 de abril. Por conta da fuga, o STF confiscou suas contas bancárias.

Rosana Maciel Gomes.

Jupira Silvana

Jupira foi condenada em setembro a 14 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa, segundo o MPF. Embora tenha entrado no Palácio do Planalto, ela nega as acusações de quebrar vidros e objetos.

Em janeiro deste ano, Jupira fugiu para o Uruguai, utilizando a fronteira seca de Santana do Livramento (RS), conforme informações da PF.

A defesa de Jupira optou por não prestar esclarecimentos à reportagem.

Com informações do Diário do centro do Mundo

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