A influenciadora Michele Prado foi demitida de um grupo de um grupo de pesquisa da USP na segunda, dia 13.
Ela alega que o motivo foi ter desmentido a apresentadora da GloboNews, Daniela Lima, sobre um estudo da avalanche de fake news que está abalando o trabalho de resgate das vítima das enchentes no Rio Grande do Sul.
Michele alega ter sido “assediada por Daniela no WhatsApp”, mas não mostrou prints ou quaisquer outras imagens provando os ataques.
Michele foi desligada do grupo de pesquisa Monitor do Debate Digital, do qual fazia parte, e não tem nenhum título acadêmico ou vínculo formal com a Universidade de São Paulo.
Ela ainda acusou, sem provas, a primeira-dama Janja da Silva de criar uma “milícia digital” pior que a de Carlos Bolsonaro.
Figuras manjadas da direita mais torpe, como Roberto Freire, Eduardo Jorge, Caio Blinder e Dora Kramer estão repercutindo a cascata.
Michele está de volta às origens. Designer de interiores, ex-olavista, foi às ruas pelo golpe em Dilma Rousseff (PT) e votou em Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno das eleições de 2018. Pertenceu ao MBL e alega que votou em Lula para evitar a “radicalização” do país.
Virou uma das vozes mais tresloucadas pró-Israel nos últimos meses, a favor do genocídio na Palestina, inventando casos de antissemitismo no Brasil.
Seu desabafo já está sendo capitalizado pelos bolsonaristas. O deputado Nikolas Ferreira diz que vai entrar com “requerimento” para convidar a “Jornalista”(sic) Michele Prado, para “prestar esclarecimentos sobre suas alegações de milícia digital criada pela 1ª dama” e “gabinete do ódio” e “manipulação da opinião pública realizada por meios de comunicação”.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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