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DF pede empréstimo de meio bi para construir usina solar. Meta é ter Presidência e 75% dos prédios públicos com energia sustentável em 2028

Companhia Energética de Brasília (CEB) busca um empréstimo de mais de meio bilhão para construir uma usina solar no Distrito Federal. A meta é abastecer 75% dos prédios públicos do DF com energia sustentável até 2028. Edificações da Presidência da República, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e outras estruturas da administração pública sediadas na capital terão como prioridade o uso da fonte limpa e renovável.

A futura usina fotovoltaica de geração de energia elétrica terá ordem de 100 megawatts (MW), e faz parte do projeto Brasília — Capital da Iluminação Solar. Para custear 80% do valor total da proposta, a CEB solicitou à Câmara Legislativa do DF (CLDF) autorização para captar 94 milhões de euros em um empréstimo internacional junto ao New Development Bank (NDB), o equivalente a mais de R$ 522 milhões. O projeto deve ser aprovado nos próximos dias.

A Companhia ainda fará uma contrapartida de 18 milhões de euros, que virá de recursos próprios da CEB em investimentos na execução das obras de eficientização do parque de iluminação pública do DF. O projeto cita que grandes consumidores de energia no DF podem se beneficiar com a energia limpa e renovável, reduzindo o custo de energia em até 20%. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) são citadas como exemplos.

“O investimento na construção de uma usina fotovoltaica para atender à demanda de energia de prédios e estruturas públicas é um passo importante do Distrito Federal na conciliação entre a agenda sustentável e a gestão mais eficiente dos recursos governamentais. Com a redução dos valores gastos no consumo de energia elétrica, serão mais recursos disponíveis para outras áreas relevantes da gestão pública, como infraestrutura, saúde ou segurança”, aponta a CEB.

A Companhia lista ainda 11 objetivos a serem alcançados com a implantação da usina fotovoltaica:

  • Diversificar a matriz energética da CEB;
  • Implantar fontes alternativas e aumentar a capacidade de geração de energia elétrica;
  • Reduzir a dependência de energia gerada com a utilização combustíveis fósseis e poluidores (termelétricas);
  • Atender à demanda de energia de iluminação pública e de prédios públicos no DF;
  • Contribuir diretamente para a sustentabilidade ambiental e preservação do meio ambiente com a geração de energia renovável;
  • Implantar a geração de energia de baixo carbono;
  • Promover a economia de água nos reservatórios e evitar o acionamento de termelétricas;
  • Produzir energia limpa e sustentável sem a emissão de poluentes atmosféricos em consonância com as políticas e normas ambientais;
  • Reduzir custos de geração uma vez que a energia solar é uma fonte abundante e gratuita;
  • Evitar a construção de reservatórios com impacto socioambiental (reassentamento de populações vulneráveis, perda de áreas produtivas e impactos negativos sobre a flora e fauna);
  • Contribuir diretamente para a conservação e sustentabilidade ambiental, pois a geração de energia solar não requer a extração de matérias primas para a sua produção

A construção da usina é um dos dois eixos de atuação do projeto Brasília — Capital da Iluminação Solar. O outro é a modernização das luminárias e substituição de todas as lâmpadas por LED. A promessa é, com isso, gerar economia de até 50% no consumo de energia elétrica no parque de iluminação pública.

Com informações do Brasil 247

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