“Vamos destinar US$ 1,115 bilhão em recursos para ajudar o estado do Rio Grande do Sul e os gaúchos, que me adotaram há mais de 50 anos, a superar esta tragédia”, garantiu a presidenta do Banco dos BRICS
“Quero dizer aos gaúchos que podem contar comigo e com o NDB neste momento difícil”, afirmou Dilma
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) – conhecido como Banco dos BRICS – decidiu enviar US$ 1,115 bilhão à reconstrução do Rio Grande do Sul. Em solidariedade ao povo gaúcho, a presidenta do NBD, Dilma Rousseff, procurou o presidente Lula e o governador Eduardo Leite (PSDB) para acertar o repasse ao estado. Os valores estão destinados a obras de infraestrutura urbana, saneamento básico, proteção ambiental, prevenção de desastres, entre outros.
“Quero reiterar minha solidariedade aos gaúchos e aos governos federal e estadual. O Banco dos BRICS tem compromisso e atuará na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do Estado. Queremos ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas”, anunciou Dilma, diretamente da sede do NBD, em Xangai, na China, por meio da rede social X.
Sem burocracias, os recursos do Banco dos BRICS serão transferidos diretamente a instituições financeiras brasileiras, entre elas, o Banco do Brasil (BB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
O BNDES vai receber US$ 500 milhões, sendo US$ 250 milhões destinados à recuperação de pequenas e médias empresas e, outros US$ 250 milhões, a obras de proteção ambiental, infraestrutura, tratamento de esgoto e prevenção de desastres. O BB terá US$ 100 milhões disponíveis para infraestrutura agrícola.
Cerca de US$ 320 milhões, sob gestão do BRDE, servirão a obras de desenvolvimento rural e urbano, saneamento básico e infraestrutura social. O NDB reservou ainda US$ 200 milhões para recuperação de infraestrutura, vias urbanas, pontes e estradas.
“Tenho certeza que, pela força do povo gaúcho, a solidariedade do povo brasileiro e da comunidade internacional, essa crise será superada. E devemos tomar todas as medidas para que ela não mais se repita. Um forte abraço e fiquem firmes e amparados pela esperança e a solidariedade. Estamos juntos”, concluiu a presidenta do NBD.
Trajetória política
Embora tenha nascido em Belo Horizonte, a ex-presidenta Dilma Rousseff iniciou a trajetória política no Rio Grande do Sul, após a redemocratização do país. Ainda filiada ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), foi secretária municipal da Fazenda, de 1985 a 1988, durante a gestão de Alceu Collares à frente da prefeitura de Porto Alegre. Mais tarde, de 1999 a 2002, chefiou a secretaria estadual de Minas e Energia do governo Olivio Dutra.
Em 2001, Dilma Rousseff decidiu filiar-se ao Partido dos Trabalhadores (PT). Nos dois primeiros mandatos do presidente Lula (2003-2010), ela ocupou as pastas de Minas e Energia e, posteriormente, a Casa Civil. Chamada carinhosamente de “mãe do PAC”, Lula a indiciou como sua sucessora à Presidência, em 2010, quando foi eleita a primeira presidenta da história do Brasil, sendo ainda reeleita quatro anos depois.
Com informações do PT Org
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