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Campanha pública contra Prates, liderada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não agradou a Lula

 A permanência do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no cargo foi influenciada por uma série de fatores, entre eles a falta de acordo sobre um substituto e a resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ceder à pressão. Reportagem do jornal Valor indica que a intensa campanha pública contra Prates, liderada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não agradou a Lula, que viu nessa pressão um excesso.

A crise na Petrobras se agravou quando Prates se absteve na votação sobre a distribuição dos dividendos extraordinários, gerando insatisfação no governo. Alexandre Silveira, aproveitando essa situação, pressionou pela demissão de Prates, visando talvez colocar alguém mais alinhado aos seus interesses políticos.

No entanto, a relação entre Lula e Prates, filiado ao PT, é antiga, remontando ao período em que Lula buscava retornar à Presidência. A proximidade do presidente com Prates pode ter pesado na decisão de mantê-lo no cargo.

Com informações do Brasil 247

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