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Um dado muito relevante sobre a nova pesquisa Ipsos/Estadão (Estadão um jornal que sempre foi pró-Lava Jato e pró Sérgio Moro, contra Lula) é que uma esmagadora maioria vê que 73% cosideram que ricos e poderosos querem tirar Lula das eleições, mais de 52% acreditam que a Lava Jato não vai atrás de todas legendas e partidos, outro dado relevante, sendo que em 2016 a percepção que ia atrás de todos passava 60%.

Veja os dados:

rodrigo vianna@rvianna

Para 73% dos brasileiros, “poderosos querem tirar Lula das eleicoes”
Para 55%, Lula é perseguido pela Lava-Jato.
E metade dos entrevistados tem convicção (copyright Moro/Dalagnol) de que não há provas para condenar Lula.
E agora, Brasil?

Para 52% dos entrevistados, não é correto afirmar que “a Lava Jato está investigando todos os políticos”. Outros 41% estão de acordo com essa avaliação. A percepção de que “a Lava Jato está investigando todos os partidos” atingiu o mínimo histórico da série de pesquisas Ipsos no fim de semana da prisão de Lula. Apenas 43% dos eleitores manifestaram concordância com a frase, e 47% disseram o contrário.

O dado é relevante porque mostra o crescimento da desconfiança da população com a Lava Jato e o Judiciário usado de maneira política,  como avalia Renato Rovaí da Revista Fórum, quando um sentimento ultrapassa o outro na percepção popular, como agora em que maioria vê com desconfiança a Lava Jato a tendência é manter esse número, como mostram dados de eleição.

O dado mais relevante no entanto é que Lula é perseguido pela Operação Lava Jato, dados da pesquisa mostram que o número já é maioria com 55%, enquanto 41% discordam que Lula seja um perseguido pela operação, o que em pesquisas anteriores era um percentual menor, mostrando a tendência crescente.

A maioria (55%) também concorda com a avaliação de que “a Lava Jato faz perseguição política contra Lula”. Outros 41% discordam. Em relação à afirmação de que “a Lava Jato está mostrando que Lula é mais corrupto que os outros políticos”, aparece uma nova divisão: 51% discordam, e 44% concordam.

Veja a pesquisa na íntegra em todos seus dados no Estadão/Ipsos