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Se as opções diplomáticas falharem, o governo Lula também já estuda medidas de retaliação para enfrentar a guerra comercial de Donald Trump

Lula e Donald Trump
Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)

Os negociadores do presidente Lula (PT) participam, na manhã desta sexta-feira (14), da primeira reunião bilateral com representantes do governo dos Estados Unidos para discutir as tarifas aplicadas ao aço e ao alumínio brasileiros. Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, a delegação brasileira chega ao encontro sem propostas concretas de contrapartida e com a estratégia de “mais ouvir do que falar”.

Nos bastidores, no entanto, assessores dos Ministérios do Desenvolvimento, Indóstria e Comércio e da Fazenda já analisam alternativas de retaliação econômica contra os Estados Unidos. Entre as opções estudadas, estão medidas que poderiam ser aplicadas de forma específica a setores e produtos norte-americanos, com base em um impacto calculado tanto para o Brasil quanto para o mercado externo.

Outro grupo de especialistas, desta vez da área jurídica, avalia se retaliações poderiam ser impostas por meio de decreto presidencial, sem a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional. O objetivo do governo é evitar um embate político com a oposição bolsonarista, mas ainda não há consenso sobre a viabilidade legal dessa abordagem.

Independentemente das opções consideradas, qualquer ação concreta deve ocorrer apenas após 2 de abril, prazo estabelecido pelo governo Lula para esgotar as possibilidades de negociação diplomática. A data marca a entrada em vigor das tarifas recíprocas, que serão definidas especificamente para cada país e produto afetado. Até lá, o governo brasileiro busca reverter a decisão norte-americana por meio do diálogo.

Durante um primeiro contato entre as partes, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, comprometeu-se a tentar persuadir o presidente Donald Trump a suspender as sobretaxas até 2 de abril. No entanto, sua tentativa não obteve sucesso, o que reforça a percepção dentro do governo brasileiro de que, caso a negociação fracasse, será necessária uma resposta proporcional.

Nos próximos dias, todas as possibilidades serão apresentadas ao presidente Lula, que definirá a estratégia final do Brasil para lidar com as barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos.

Com informações do Brasil 247

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