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“Vamos resolver. As investigações estão avançando mesmo”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública

Ricardo Lewandowski | Marielle Franco (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil | Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou esperar que o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido há seis anos, seja esclarecido “em breve”. “Vamos resolver. As investigações estão avançando mesmo. O inquérito é sigiloso e o ministro não se mete nos inquéritos que são levados, mas as notícias que temos é que nós vamos encontrar os criminosos. Espero poder anunciar isso em breve”, disse Lewandowski ao jornal O Globo.

Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados na noite de 14 de março de 2018, quando o carro em que estavam foi alvejado por ocupantes de outro veículo, em uma rua do Rio de Janeiro. Desde então, as investigações já foram conduzidas por cinco delegados da Polícia Civil

Élcio Queiroz, que dirigiu o carro onde estava o atirador Ronnie Lessa, forneceu detalhes da dinâmica do crime, mas até o momento a polícia ainda não conseguiu identificar os mandantes por trás do duplo homicídio. “A principal suspeita dos investigadores é que a causa do assassinato da parlamentar seria a disputa por terras na Zona Oeste do Rio”, ressalta a reportagem.

Em fevereiro do ano passado, a Polícia Federal assumiu o caso e negociou um acordo de delação premiada com o ex-sargento da Polícia Militar do Rio, Ronnie Lessa, apontado como executor do crime. A colaboração, contudo, ainda não foi homologada pela Justiça. O fato de o acordo ter sido submetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sugere que os mandantes do crime possuem foro privilegiado por prerrogativa de função.

Anteriormente, a PF já havia obtido a delação de outro ex-PM, Élcio de Queiroz, que admitiu ter conduzido o veículo utilizado na emboscada à vereadora. Em seu acordo, Élcio mencionou o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão, como possível envolvido na morte de Marielle. Considerando o foro privilegiado de Brazão, há uma possibilidade de que Lessa também tenha mencionado seu nome em sua delação. O processo está sob análise do ministro Raul Araújo, do STJ.

Com informações do Brasil 247

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