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De uns anos para cá, ficou mais fácil entrar em uma faculdade para turbinar a carreira, através da expansão do ensino superior no Brasil e com os programas do governo federal.

Mas você sabe qual a diferença entre Sisu, ProUni e Fies?

Esses programas oferecem acesso ao ensino superior a milhões de brasileiros, para que possam estudar em universidades públicas e privadas de todas as regiões do país.

Mas você entende cada um desses programas? Quem pode participar do Sisu, ProUni e Fies e o que é necessário fazer para conseguir uma vaga?

Entenda as semelhanças e diferenças entre eles!

O que Sisu, ProUni e FIES têm em comum?

Antes de falarmos das diferenças, vamos entender o que o Sisu, o ProUni e o FIES têm em comum:

  • São programas do Governo Federal;
  • Foram criados para ampliar e facilitar o acesso ao ensino superior no Brasil;
  • Beneficiam estudantes de todas as regiões do país;
  • As inscrições são gratuitas e acontecem duas vezes por ano, no primeiro e no segundo semestre;
  • São processos seletivos;
  • Usam a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério para classificar os candidatos;
  • Exigem desempenho mínimo no Enem para participar;
  • São processos automatizados e o participante se inscreve pela internet.

Com tantas semelhanças, não é de se espantar que muita gente confunda esses três programas. Veja a seguir as principais diferenças entre eles.

Qual a diferença entre Sisu, ProUni e FIES?

Apesar de usarem a nota do Enem para classificar candidatos ao benefício, ajudarem brasileiros de todas as regiões a cursar uma faculdade e serem iniciativas do Governo Federal, os três programas têm objetivos distintos. Conheça melhor cada um deles.

Sisu

O que é: O Sistema de Seleção Unificada é usado para preencher vagas em universidades públicas usando a nota do Enem. Ele já substituiu o vestibular tradicional em diversas instituições públicas de todo o Brasil e algumas reservam uma parte de suas vagas para esse processo seletivo.

Quem pode participar: quem fez a última edição do Enem e obteve nota maior do que zero na redação. Cada curso exige uma nota mínima, que pode ser consultada no momento da inscrição. Não há limite de renda para participar.

Como funciona: o candidato se inscreve, escolhe duas opções de curso entre as vagas disponíveis e o sistema preenche automaticamente as vagas, em ordem decrescente de nota do Enem (primeiro entram os que têm a nota mais alta). Os selecionados precisam levar os documentos e fazer a matrícula presencialmente na faculdade para não perder a vaga.

ProUni

O que é: O Programa Universidade para Todos oferece bolsas de estudos parciais (50%) e integrais (100%) a estudantes de baixa renda em faculdades privadas.

Quem pode participar: quem fez a edição mais recente do Enem, com pelo menos 450 pontos na média das provas objetivas e nota maior do que zero na redação. A renda familiar bruta mensal deve ser de no máximo três salários mínimos por pessoa. O candidato deve ainda ter estudado o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada.

Como funciona: o candidato se inscreve, escolhe duas opções de curso entre as vagas disponíveis e o sistema preenche automaticamente as vagas, em ordem decrescente de nota do Enem (primeiro entram os que têm a nota mais alta). Os selecionados precisam levar os documentos e fazer a matrícula presencialmente na faculdade para não perder a vaga.

FIES

O que é: financiamento estudantil destinado a ajudar brasileiros de baixa renda a pagarem a mensalidade da faculdade particular. O percentual de financiamento leva em consideração fatores como a renda familiar e o comprometimento dessa renda com a mensalidade do curso.

Quem pode participar: quem fez o Enem a partir de 2010, com pelo menos 450 pontos na média das provas objetivas e nota maior do que zero na redação. É preciso ter renda familiar bruta mensal de no máximo 2,5 salários mínimos por pessoa.

Como funciona: o candidato se inscreve no processo seletivo pela internet e escolhe o curso dentre as opções disponíveis. As vagas são preenchidas de acordo com o desempenho no Enem.

Os pré-selecionados devem se cadastrar em outro sistema para dar início ao processo de financiamento. Em seguida, devem comprovar a documentação na faculdade para a qual foram selecionados e depois apresentar uma outra série de documentos para contratar o financiamento no banco.

Durante o curso e até 18 meses depois de formado, o estudante só paga o valor referente aos juros do financiamento, em boletos trimestrais. Um ano e meio depois da formatura, começa a quitar a dívida, em parcelas mensais, com prazo de vários anos.

Sisu, ProUni ou FIES? Qual escolher?

A escolha de um desses programas depende de suas condições financeiras e de seu desempenho no Enem. O Governo Federal abre as inscrições para esses programas em uma sequência lógica, de forma que primeiro o estudante tente uma vaga na universidade pública (Sisu).

Caso não consiga e cumpra os requisitos, pode tentar uma bolsa em faculdade privada (ProUni). Se ainda assim não conseguir, o candidato de baixa renda tem a possibilidade de tentar um financiamento estudantil (FIES).

Há, ainda, oportunidades em instituições de ensino superior com vestibular direto, sem a necessidade de utilizar a nota do Enem ou comprovante de residência. Conheça algumas delas com desconto nas mensalidades:

Com informações do Guia de Carreira.

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