Ex-juiz suspeito se beneficiou de gastos não declarados e do abuso de poder econômico
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná está se preparando para julgar neste mês a ação que pode resultar na cassação do mandato do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União-PR). A ação, que surge de solicitações de diferentes partidos políticos, acusa Moro de diversos delitos eleitorais, incluindo abuso de poder econômico e gastos não declarados durante a campanha eleitoral de 2022, de acordo com reportagem do Valor.
Além de Sergio Moro, os dois suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, também estão sob investigação nesta ação unificada, determinada pela Justiça Eleitoral no ano anterior. O julgamento no TRE do Paraná marca o início de um processo que seguirá para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), independentemente do desfecho no estado.
A indicação de um novo integrante do TRE pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva visa garantir o quórum necessário para o julgamento. As acusações contra Moro envolvem gastos excessivos e não declarados durante sua pré-campanha presidencial pelo Podemos, em 2022, o que poderia tê-lo beneficiado eleitoralmente.
As alegações das partes envolvem questões relacionadas à exposição midiática e aos recursos financeiros utilizados durante o processo eleitoral. Se condenado, Moro perderá seu mandato, sendo esse um desdobramento significativo após sua transição da carreira judicial para a política.
Com informações do Brasil 247
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