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Infelizmente, ainda não assisti ao filme Parasita, do diretor sul-coreano Bong Joon-ho.

Por isso, não sei se o título do filme tem alguma relação com o parasita brasileiro Paulo Guedes.

A crítica relata que o filme fala de quatro pessoas, da mesma família,  que moram apertadas numa espécie de porão e estão constantemente sujas.

O diretor Bong Joon-ho descreve essa família de maneira grotesca, assim como também descreve grotescamente a família burguesa.

Isto não me dá nenhuma ideia do filme, mas manda o recado de que há uma relação de classe, uma relação capital/trabalho.

É nesta relação capital/trabalho que se insere a frase do senhor Paulo Guedes.

E nesta relação, sabemos muito bem, que o dono do capital é o parasita.

Só que o Guedes procura invertê-la.

A palavra parasita surgiu na minha vida já na pré-adolescência e adolescência quando estudei biologia.

Mas foi só durante o curso de medicina que fui ter uma ideia concreta do significado e dos danos que podem causar à vida, não só dos humanos e dos desumanos, mas da maioria dos espécimes.

Cursei medicina na década de 1970. Nas duas décadas seguintes, os principais parasitas eram as verminoses.

Era raro não encontrar alguma criança com lombrigas (Ascaris lumbricoides) e/ou outros vermes como a ancilostomíase, também conhecida por ancilostomose ou amarelão.

A ancilostomíase é uma verminose causada por nematódeos (Ancylostoma duodenale e Necator americanus).

Eles se alimentam de sangue, causando forte anemia. A pessoa fica pálida, amarela, por isso a doença é conhecida como amarelão. A anemia, quando profunda, pode provocar atraso no desenvolvimento físico e mental.

A lista das doenças causadas por vermes é longa –esquistossomose (barriga d’água), filariose, giardíase, oxiuríase, teníase e cisticercose –e não cabe expor o quanto são prejudiciais à vida dos humanos e, reforço, dos desumanos.

Hoje, graças às ações de prevenção e tratamento desenvolvidas por trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, justamente estes chamados de parasitas, as enfermidades causadas por esses vermes têm diminuído.

No momento, no Brasil,  muito além das verminoses, há outros parasitas atuando e causando muitas doenças. Há um aumento visível do desemprego que gera inúmeros problemas sociais, como a violência, o estresse, o alcoolismo e a depressão.

É raro encontrar uma família que não tenha um ou mais casos com tais enfermidades.

No entanto, Jair M. Bolsonaro, Paulo Guedes et caterva continuam, como parasitas que são, destruindo empregos e direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Simbiose foi outra palavra que aprendi ao estudar biologia.

Segundo o Houaiss, simbiose é a “interação entre duas espécies que vivem juntas; associação entre seres vivos na qual ambos são beneficiados; associação íntima entre duas pessoas”.

Os parasitas, donos do capital e dos meios de produção, adotaram um novo tratamento para com os parasitados, chama-os de colaboradores, ou seja, um tipo de simbiose.

Imagine-se chamando de colaboradores o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus, que sugam seu sangue.

Paulo Guedes, o parasita, que através do sistema financeiro e de suas políticas públicas suga o teu sangue, sequer chama o funcionalismo público de colaboradores. Chama, diretamente, funcionários e funcionárias de parasitas.

Parasita ganhou o Oscar de melhor filme.

Será que os ‘jurados’ do Oscar, ao dar a estatueta, estavam também condenando o modelo econômico neoliberal que tanta miséria gera no mundo?

Se estavam, condenaram todos os parasitas tipo Paulo Guedes, Bolsonaro e Trump.

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