A transferência de líderes do PCC, ação que acabou capitalizada pelo governo como a primeira ofensiva de Sérgio Moro contra as facções criminosas, é, na verdade, obra do Ministério Público de São Paulo e da polícia do Estado. Em outubro, o serviço de inteligência paulista interceptou um plano cinematográfico para resgatar Marcola e outros líderes da facção. O plano previa investimento milionário em milícias que – com o auxílio de explosivos, armamento pesado e aviões – invadiriam o presídio de Presidente Venceslau e libertariam o chefe máximo do Primeiro Comando da Capital.
Os criminosos bloqueariam a rodovia Raposo Tavares, que margeia a Penitenciária 2 de Venceslau. Enquanto isso, outras equipes atacariam o CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior 8), em Presidente Prudente, e o 42º Batalhão de Polícia Militar do presídio. Um antigo comparsa de Marcola, conhecido como Fuminho, estaria treinando os “soldados” da ação na Bolívia.
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