Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmaram que ele foi convidado para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Um dos eventos destacados por Bolsonaro é o Baile de Posse Hispânico, voltado para a comunidade hispânica nos EUA.
De acordo com o site oficial do evento, o objetivo é “inspirar parcerias, unir divisões e traçar um caminho que fortaleça o país.” A festa está programada para o dia 18 de janeiro, dois dias antes da posse oficial de Trump, e contará com políticos, empresários e artistas.
Entre as personalidades esperadas no evento estão o senador Marco Rubio, cotado para o cargo de Secretário de Estado, Robert F. Kennedy Jr., indicado para comandar a saúde, e Donald Trump Jr., filho do presidente eleito. Estes três são mencionados como cadeiras honorárias do evento.
Além disso, o presidente da Argentina, Javier Milei, figura entre os convidados especiais, conforme a organização do baile. Os ingressos foram vendidos a US$ 250 (R$ 1.520), e o evento será realizado em um hotel de luxo em Washington D.C.
Ida à posse e passaporte
A defesa de Bolsonaro entrou com uma solicitação no Supremo Tribunal Federal (STF) para liberar o passaporte do ex-presidente, permitindo sua viagem a Washington D.C. entre 17 e 22 de janeiro.
Desde fevereiro de 2024, o ex-chefe do Executivo está impedido de deixar o Brasil, pois teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal durante uma investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que Bolsonaro comprove o convite para a posse de Trump com um documento formal antes de analisar o pedido. Em sua decisão, Moraes afirmou que seria necessária uma “complementação,” já que a solicitação inicial não incluiu os “documentos necessários.”
Os advogados do ex-capitão enviaram um documento ao ministro para comprovar o convite e, em um recurso, destacaram que qualquer declaração falsa sobre o convite “pode levar a rigorosas consequências.” O recurso foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República, que deverá emitir seu parecer antes que Moraes tome uma decisão final sobre o caso.
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Com informações do Diário do Centro do Mundo
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