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Presidenta nacional do PT rechaçou novo aceno do dono da Meta à extrema direita, que vem após a empresa encerrar checagem de fatos para favorecer discursos de ódio nas redes sociais, sobretudo homofóbicos e racistas

Deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu à recente entrevista de Mark Zuckerberg, dono da Meta (empresa responsável pelas redes Instagram e Facebook), ao podcast “The Joe Rogan Experience”. Zuckerberg resolveu bajular, mais uma vez, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que as empresas precisam de “mais energia masculina” e que há méritos em se “cultuar um pouco mais de agressividade” no ambiente corporativo.

Gleisi condenou duramente as elaborações do bilionário da tecnologia. “Além de se aliar à extrema direita contra a democracia e a verdade nas redes, Mark Zuckerberg, dono da Meta, declarou seu machismo e misoginia numa entrevista chocante”, lamentou, por meio do X, no domingo (12).

“É desolador para a humanidade ver que os controladores da mais avançada tecnologia de comunicação são trogloditas perigosos na vida real. A concentração de poder nas mãos dessa gente é uma ameaça que a sociedade e os governos democráticos precisam enfrentar com urgência. Zuckerberg, Musk e seus aliados estão se tornando os verdadeiros ditadores, com seu falso discurso de defesa da liberdade”, definiu a presidenta do PT.

No início da semana passada, o dono da Meta já havia anunciado o fim do serviço de checagem de fatos, no intuito de agradar a extrema direita liderada por Trump. Magnatas como Zuckerberg e Elon Musk, dono da plataforma X e homem-forte do movimento trumpista, temem que a regulamentação das redes sociais, principalmente na União Europeia (UE) e no Brasil, venha a mitigar seus lucros, que crescem em meio à disseminação de mentiras e de discursos de ódio.

Machismo e misoginia no Vale do Silício

As condutas de Zuckerberg na trajetória de ascensão do Facebook estão amplamente relatadas no livro The Accidental Billionaires, de Ben Mezrich, obra que, mais tarde, serviria de base para o filme A Rede Social, de 2009. Apesar da genialidade, Zuckerberg é retratado como o famoso “traíra”, por tentar lesar seu sócio, o brasileiro Eduardo Saverin, que financiou o projeto desde o início.

À revista Forbes, em 2018, a irmã de Zuckerberg, Randi Zuckerberg, descreveu o machismo que sentiu na pele trabalhando no Vale do Silício, na Califórnia, o principal centro de tecnologia nos Estados Unidos. “Eu pensava que as mulheres podiam ter altos cargos, mas no Vale do Silício era muito diferente. Não havia praticamente nenhuma outra mulher em um cargo alto. Eu me sentia muito ciente do meu gênero todos os dias quando eu estava lá”, contou.

“Por isso, eu acho que sempre tive um relacionamento complicado com a indústria da tecnologia. Por um lado, eu amava o que estávamos fazendo. Era muito animador ser parte de uma empresa como o Facebook. Por outro lado, eu me sentia muito sozinha e desconfortável em ser a única mulher na sala.”

Com informações do PT Org

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