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Lula e Janja saudando pessoas na entrada do CCBB, em Brasília.

A extrema direita tinha uma esperança depois da eleição. O fascismo queria que Lula, com a voz frágil de tanto falar, estivesse doente de novo. E Lula está bem.

Na semana passada, saindo do Alvorada, onde Bolsonaro passa o dia deitado no sofá agarrado a uma almofada, o general Augusto Heleno disse aos patriotas que o abordaram:

“Acabei de receber (informação) desmentindo esse negócio de o Lula estar doente. Não está, infelizmente”.

Bolsonaro, os generais e os milicianos perseguiram, durante a campanha, uma notícia sobre algum problema de saúde de Lula. Espalharam fake news, mas não funcionou.

E sabe-se agora que não há sinal algum do câncer que Lula teve na garganta há 10 anos. Exames realizados no Sírio-Libanês mostraram que ele tem uma inflamação nas cordas vocais, por estresse, de tanto falar na campanha, e leucoplasia na laringe.

São manchas brancas que qualquer pessoa pode ter e, claro, exigem tratamento. As manchas podem evoluir para uma lesão maligna. Mas as chances de se transformarem em câncer são de 10%.

Equivale, numa comparação, à chance de vitória do Avaí num jogo contra o Manchester United.

Se for preciso, e dependendo de cada caso, é possível operar o local, para extração da mancha, e o paciente vai para casa no dia seguinte.

A extrema direita perdeu mais essa e precisa é ficar atenta ao estado de saúde do boca-de-cobra, que está há duas semanas sem sair de casa e sem trabalhar.

Não se sabe se, no estado em que se encontra, o boca-de-cobra toma banho. O diagnóstico do caso dele é de vagabundagemplasia.

Publicado originalmente no blog do autor

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