Embaixador defende ações coordenadas na América do Sul de proteção das florestas
O embaixador Celso Amorim, que foi chanceler no governo Lula e ministro da Defesa na gestão de Dilma Rousseff, afirma que a cúpula ambiental no Egito pode sinalizar uma mudança importante na política externa brasileira. “A Amazônia tem que deixar de ser um passivo e voltar a ser um ativo do Brasil nas relações internacionais”, disse Amorim ao jornalista Bernardo Mello Franco, do Globo. Amorim defende que Lula convoque uma cúpula de países da região para discutir ações coordenadas. “Precisamos assumir compromissos, como o desmatamento zero, e cobrar mais participação dos países desenvolvidos na preservação da floresta”, acrescentou.
Em sua coluna, Mello Franco afirma que Lula deve propor que a COP30 aconteça no Brasil. Seu discurso em Sharm el-Sheikh incluirá promessas sobre a proteção da Amazônia, a defesa dos povos indígenas e a redução das emissões de carbono. Amorim disse ainda que a deputada eleita Marina Silva é cotada para reassumir o Ministério do Meio Ambiente ou um novo órgão voltado às mudanças climáticas. “Marina é um símbolo internacional. Ela está para a questão do clima como Lula está para o combate à fome”, disse Amorim, que não irá ao Egito porque se recupera de uma cirurgia.
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