Primeira-dama brasileira fez um apelo para criação de um corredor humanitário seguro e para entrada de medicamentos no enclave sitiado por Israel
Primeira-dama Janja Lula da Silva e palestinos vítimas dos ataques de Israel (Foto: Reprodução)
247 – A primeira-dama Janja Lula da Silva fez nesta sexta-feira (13) um apelo urgente pela criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza, que sofre intensos bombardeios de Israel seguro, além da entrada de materiais médicos e suprimentos essenciais, e a restauração dos serviços de água e energia nos hospitais e centros de atendimento a feridos.
“O conflito na Faixa de Gaza é mais um que afeta desproporcionalmente as mulheres e crianças. Estes precisam urgentemente ter acesso a um corredor humanitário seguro, caso queiram deixar a região. E também para entrada de materiais médicos e suprimentos emergenciais que são essenciais, assim como o reestabelecimento da água e energia nos hospitais e locais de atendimento a feridos”, disse a primeira-dama em publicação nas redes, antes da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o assunto.
A reunião do Conselho de Segurança encerrou-se sem que os participantes chegassem a um consenso sobre um texto final. De acordo com fontes presentes no encontro, as discussões continuarão de maneira informal, com o objetivo de costurar um documento que reflita uma posição de acordo de todos os membros. Essa reunião foi antecipada a pedido do Brasil, que atualmente preside o órgão durante o mês de outubro. O encontro foi liderado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que defendeu uma ação humanitária urgente em Gaza.
O Ministério da Saúde da Palestina divulgou nesta sexta-feira (13) que o número de palestinos mortos pelos ataques de Israel na Faixa de Gaza subiu para 1.900. Entre as pessoas assassinadas estão 614 crianças e 370 mulheres, disseram autoridades. Outras 7.696 pessoas ficaram feridas. Entre os israelenses, são 1.300 mortos.
Secretário-geral da ONU alerta que hospitais do sul de Gaza estão superlotados e não terão capacidade de acomodar civis que receberam ordem de Israel de evacuar o norte da cidade. “O sistema de saúde está à beira do colapso. Os necrotérios estão superlotados, 11 profissionais de saúde foram mortos no cumprimento do dever. Houve 34 ataques a instalações de saúde nos últimos dias”, disse Guterres a jornalistas. Diversos corpos de vítimas foram colocados lado a lado em frente ao hospital Al-Shifá, o maior da Cidade de Gaza.
Com informações do Brasil 247
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