Belo Horizonte, Capital de Minas Gerais ofereceu nesse domingo ao Brasil um verdadeiro espetáculo de esperança e democracia comandado por Luís Inácio Lula da Silva. O Novojornal participou da cobertura das atividades que impressionou aos próprios organizadores pelo alto grau de presença popular em respeito à ordem democrática.
Céu nublado desde o amanhecer a chuva que ameaçava desabar se desfez se transformando em chuviscos de esperança, a cor vermelha do Partido dos Trabalhadores colorindo diversos pontos da cidade para primeiro se concentrar na Praça da Liberdade onde de repente a massa popular pareceu brotar do chão em clima irradiador de paz e zelo pelos verdadeiros conceitos democráticos.
Lula e sua comitiva chegaram a Belo Horizonte quando a natureza já havia modificado o seu painel transformado em cenário de esperança, ressaltando no meio desta postura a euforia da sua organização que merece elogios pela eficiência demonstrada e razão das constantes solicitações de Lula a seus eleitores no sentido de não aceitar provocações.
Em terras mineiras, acompanhado de dezenas de companheiros das esferas federais, estaduais e municipais, Lula e assessores a toda hora incentivados por músicas e refrãos temáticos de sua campanha, primeiro concedeu uma entrevista coletiva à imprensa organizada no palco do único cinema de rua existente em Belo Horizonte, na Rua Gonçalves Dias, antigo DCE.
Participei desta entrevista representando o Novojornal, tendo ao final da mesma a oportunidade de uma conversa ao pé do ouvido com Lula – aproximadamente 3 minutos. Ele insistiu na obrigatoriedade de rejeição de provocações, necessidade de recuperação econômica do Brasil, avanços em metodologias educacionais, tecnológicas e cuidados especiais com a Amazônia e etnias indígenas.
Feliz reencontro
Solenidades esgotadas neste quesito, pouco antes de Lula deixar o recinto para se dirigir ao palanque armado junto a estátua de Tiradentes, na Avenida Afonso Pena – a principal de Belô – todos felizes com o sucesso da etapa cumprida, reencontrei o ex-ministro Luís Dulci, e conversamos um bom tempo a respeito de perspectivas próximas.
Seguro, com a calma e prudência que lhe são características, Dulci demonstrou significativo otimismo ao analisar vários quadros eleitorais disponíveis Brasil afora.
Porém, da mesma forma ressaltando a necessidade de manutenção do plano de trabalho estabelecido até o último minuto, revelando indícios de crescimento em locais que superam as expectativas.
Segundo ele, Minas estava revelando ao Brasil um tipo de reação sujeita a outras similares, “tudo levando a crer em um final feliz, uma tendência que extravasa distancias que aumentam ótimas projeções.”
Quando o grupo deixou o local, as massas populares causavam surpresas pela sua amplitude tendo esta tendência sido confirmada com o deslocamento de Lula em carro aberto, ovacionado por aquele “mar de gente” envolta em um crescimento sem parar de se desenvolver até o candidato Lula chegar ao lugar de se dirigir aquela massa, antes de deixar Belo Horizonte.
Um discurso forte, impetuoso, com a marca de verdadeiro estadista, não poupando críticas severas – sem perder a marca de uma retórica educada e sob controle ao atual dirigente brasileiro a se envolver a cada momento em diatribes que lhe rendem perdas de votos, transformando o segundo turno das eleições em uma das mais importantes já ocorridas no Brasil.
Presente em Belo Horizonte para participar de um show previsto em sua agenda pessoal o compositor, instrumentista e cantor Chico Buarque de Holanda subiu ao palanque com Lula que se serviu das circunstâncias para denunciar “o descaso para com a educação e a cultura” reforçando as críticas aos demais temas.
Chico Buarque foi o responsável junto a ele por um momento de excepcional significado ao recordar o trecho de uma de suas melodias ao dizer, “Amanhã será outro dia”, o que levou a multidão a cantar a música inteira. Pouco antes do encerramento das atividades programadas, uma verdadeira injeção de ânimos.
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