“E vai ser assim, até que nós possamos reconstituir os polos em termos moderados”, identificou o ministro
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações contundentes sobre a investigação da Polícia Federal contra a organização criminosa comandada por Jair Bolsonaro e seus aliados, que usavam o aparelho do estado como uma espécie de gestapo, como indicou o caso da Abin paralela e ainda surrupiou bens valiosos estimados em 6,8 milhões, que deveriam ser destinados ao acervo da presidência, como indicou também a PF no caso das joias sauditas.
“As últimas investigações dão testemunho de que tipo de quadrilha que estava no poder, e nós temos que lidar hoje com essa bandidagem, e vai ser assim, até que nós possamos reconstituir os polos em termos moderados para que a disputa democrática seja feita, respeitando as regras do jogo”, afirmou o ministro no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo.
De acordo com Metrópoles, nessa mesma entrevista, Haddad argumentou que as instituições brasileiras demonstraram mais força em comparação com as dos Estados Unidos (EUA) frente à extrema direita. Ele ainda destaca que o perigo da “posição extremista” não passou, apesar de “não ter vida longa”. “Historicamente falando, é uma chama que vai se consumir a ela mesma. Porque ela é tal uma explosão de irracionalidade, que ela se consome. O problema é o rastro que ela deixa”, apontou.
Com informações do Brasil 247
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