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O conluio entre o ex-juiz e Deltan Dallagnol gerou indignação entre os brasileiros

O conluio entre o ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol, foi malvisto pelos brasileiros. Pesquisa realizada pelo Atlas Político revela queda da aprovação do ex-magistrado que sonha com uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), depois das ilegalidades reveladas pelo site The Intercept Brasil. Em maio, Moro tinha aprovação de 60% dos entrevistados. E perdeu quase 10 pontos percentuais, recebendo a aprovação de 50,4% dos entrevistados na pesquisa atual. Já a avaliação negativa do ministro subiu de 31,8% para 38,6% dos entrevistados.

A pesquisa também registrou queda no número de pessoas que dizem apoiar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em abril, 57,9% dos entrevistados dizia que a pena era correta. Hoje são 49,4%. Também aumentou o número dos que se dizem contra a detenção do ex-presidente. Eram 33,7 em abril, atualmente são 38,4%. O motivo dessa mudança é que, para 41,9% dos entrevistados, o ex-juiz Moro cometeu abusos na condução do processo do ex-presidente. Outros 40,8% consideram o processo normal.

Além disso, 58% avaliam que um juiz aconselhar e manter conversas reservadas com qualquer dos envolvidos em um processo, sejam da parte da acusação ou da defesa de um réu, sem o conhecimento da outra parte, é uma atitude incorreta. Para 23,4%, o comportamento de Moro não foi incorreto. Foram ouvidas 2 mil pessoas nos dias 10, 11 e 12 de junho, das quais 73,4% dizem ter tomado conhecimento da denúncia. As informações são do jornal El País Brasil.

A pesquisa também mediu a avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Houve leve aumento no percentual dos que consideram a gestão ruim ou péssima: 37,4% na pesquisa atual, ante 36,2%, em maio. Para 30,4%, o governo é bom ou ótimo. Eram 28,6% no mês passado. Outros 29,8% consideram o governo Bolsonaro regular. O presidente manteve imagem positiva para 50,3% dos entrevistados, semelhante à de Moro, seu ministro.