De acordo com Gleisi, o julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre, no dia 24 de janeiro “não acaba” com as perspectivas de Lula concorrer em 2018.
Gleisi acrescenta ter “clareza jurídica” de que isso poderá ser feito. A presidenta do PT argumenta que a impugnação da candidatura só pode ocorrer a partir do registro na Justiça Eleitoral, cujo prazo final é 15 de agosto. Indagada se Lula poderia ser candidato mesmo preso, Gleisi respondeu que isso precisaria ser analisado por juristas e que se a sentença não for unânime em todos os seus aspectos, não pode haver prisão.
O PT convidou o advogado eleitoral Luiz Fernando Pereira a dar uma explicação sobre os prazos da Justiça Eleitoral. Pereira afirmou que, na tramitação mais rápida, o julgamento final da candidatura de Lula se encerraria a 20 dias da eleição.
Esse também é o prazo final para o PT eventualmente trocar o candidato a presidente. Muitos candidatos já disputaram a eleição com a candidatura impugnada e 145 prefeitos foram eleitos nessa condição em 2016, disse o advogado.