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A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes de mandar soltar o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB, continua pegando mal.

Desta vez quem critica é o teólogo e escritor Leonardo Boff. “Não se admirem pelo h.c. dado a Paulo Preto por @gilmarmendes. Ele é membro do STF que é parte vergonhosa e envergonhada do golpe”, disse ele no Twitter.

Segundo autoridades da Suíça, Paulo Preto mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do Brasil. O dinheiro recebido por ele são ligados principalmente ao ex-governador José Serra.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o operador do PSDB estaria por trás de ameaças a uma testemunha, Mércia Ferreira Gomes, o que justificaria a prisão dele. Uma pessoa teria abordado a ex-funcionária terceirizada da Dersa na rua e dito “você é o arquivo vivo da Dersa e cuidado para não ser o arquivo morto”.

Gilmar Mendes avaliou que existe apenas a palavra de Mércia para embasar as supostas ameaças, o que seria insuficiente para manter Paulo Preto preso. “Além da comprovação do ocorrido não ser sólida, não há indício da autoria das ameaças por parte do paciente [Paulo Preto]”, escreveu o ministro.

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