Na véspera, o dólar fechou a sessão praticamente estável, recuando 0,07%, a R$ 5,80. Investidores seguem atentos ao noticiário internacional
O dólar operava em alta na manhã desta quinta-feira (13/3), em um dia no qual o mercado financeiro acompanha indicadores econômicos dos Estados Unidos e os desdobramentos das tarifas comerciais impostas pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump.
O que aconteceu
- Às 10h20, o dólar avançava 0,36%, a R$ 5,83.
- Mais cedo, às 9h07, a moeda dos EUA subia 0,19% e era negociada a R$ 5,82.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,829. A mínima é de R$ 5,809.
- Na véspera, o dólar fechou a sessão praticamente estável, recuando 0,07%, a R$ 5,80.
- Com o resultado, a moeda norte-americana acumula ganhos de 0,3% na semana e perdas de 1,83% no mês e 6,02% no ano.
Inflação ao produtor e emprego nos EUA
Com as atenções voltadas para o exterior, os investidores acompanham a divulgação de dados sobre inflação e emprego nos EUA.
Nesta quinta, foi conhecido o resultado do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês), um dos indicadores mais importantes de inflação nos EUA.
Em fevereiro, o indicador não registrou variação e ficou estável (0%) na comparação mensal. Na base anual, a alta foi de 3,2%.
Economistas consultados pelo The Wall Street Journal indicavam que a inflação ao produtor em fevereiro ficaria em 0,3%, na comparação mensal.
Na base de comparação anual, a expectativa do mercado era que o indicador tivesse alcançado 3,6%.
Ainda nos EUA, outro destaque ficou por conta dos dados relativos aos pedidos de seguro-desemprego: foram 220 mil, ante 222 mil do período anterior.
A estimativa média dos analistas do mercado era que tivessem sido feitas 226 mil solicitações.
Tarifas de Trump
Outro tema que permanece no radar do mercado financeiro, no Brasil e no mundo, é a política tarifária levada a cabo pelo governo Trump nos EUA.
Desde a última quarta-feira, estão em vigor as tarifas de 25% sobre as importações dos EUA de aço e alumínio. A medida afeta diretamente o Brasil, um dos principais fornecedores do material para os norte-americanos.
Em um comunicado, a Casa Branca afirmou que a decisão anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no início de fevereiro, vale para “o Canadá e todos os nossos outros parceiros comerciais” logo nas primeiras horas de quarta.
Tanto a União Europeia quanto o Canadá já anunciaram que vão retaliar os norte-americanos e impor tarifas recíprocas a diversos produtos dos EUA.
Em nota, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alegou que a decisão, tomada de forma unilateral, é “injustificável e equivocada”. O comunicado é assinado pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pastas envolvidas nas negociações sobre o tema.
No documento, os órgãos destacam os números da balança comercial e o histórico de cooperação entre os países. “Tais medidas terão impacto significativo sobre as exportações brasileiras de aço e alumínio para os EUA, que, em 2024, foram da ordem de US$ 3,2 bilhões”, diz a nota.
“No caso do aço, as indústrias do Brasil e dos Estados Unidos mantêm, há décadas, relação de complementaridade mutuamente benéfica. O Brasil é o terceiro maior importador de carvão siderúrgico dos EUA (US$ 1,2 bilhão) e o maior exportador de aço semiacabado para aquele país (US$ 2,2 bilhões, 60% do total das importações dos EUA), insumo essencial para a própria indústria siderúrgica norte-americana”, afirma o governo do Brasil.
Ibovespa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava sob forte volatilidade no início do pregão, alternando altas e baixas.
Às 10h25, o indicador oscilava 0,04% para baixo, aos 123,8 mil pontos, praticamente estável.
Na véspera, o indicador fechou o pregão em alta de 0,29%, aos 123,8 mil pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumula queda de 0,94% na semana e alta de 0,87% em março e 2,98% em 2025.
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