Opera Mundi – No programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta sexta-feira (10/12), o jornalista Breno Altman entrevistou o professor, ex-prefeito de São Paulo e cotado como candidato ao governo paulista pelo Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, que falou sobre o pleito eleitoral do ano que vem.
Ele destacou que o caldo de cultura que permitiu a ascensão de Jair Bolsonaro continua existindo com uma extrema-direita que nega a política e usa “os mesmos chavões fascistas de sempre, testados e que funcionam”. Entretanto, o inimigo do povo não é propriamente o presidente ou Sérgio Moro, por exemplo, mas o dinheiro e os grandes empresários que exploram a população utilizando-se de políticos que satisfazem seus interesses.
Por isso, para ele, o mais importante é não repetir o cenário do segundo turno de 2018 em 2022, daí se justifica, na opinião de Haddad, a opção de Lula realizar negociações, alianças e se reunir com tucanos históricos, por exemplo.
“Acho que é um movimento correto, porque se eu tivesse tido o apoio de [João] Doria, de [Eduardo] Leite e do PDT no segundo turno [nas eleições presidenciais de 2018], não porque se entusiasmavam comigo, mas porque eram contra o mal maior, teríamos outro cenário”, alegou.
Entretanto, para além de derrotar Bolsonaro, o professor defendeu que é preciso conseguir governar, principalmente diante da crise econômica em que o mundo se encontra, com o Brasil vivendo uma situação de fome e desmonte. “A pior coisa que pode acontecer é Lula ganhar e não entregar”, enfatizou.
“O fato é que Lula tem que governar e governar bem, sem abrir mão de seu programa. Como ele vai fazer isso? O que a gente não pode se esquecer é que Lula tem lado e isso significa muito. Ele jamais vai capitular. Faz 50 anos que ele se senta à mesa para negociar e, sempre que o fez, quem ganhou foi o nosso lado. Precisamos confiar nele, confiar na direção do nosso partido”, argumentou.
Essa confiança incluiria aceitar Geraldo Alckmin como vice, se essa acabasse sendo a decisão de Lula e do PT, ou aceitar uma aliança com o PSB no governo de São Paulo. Ele não acredita que isso poderia prejudicar o partido ou confundir e afastar os eleitores, e criticou quem exige do PT uma “pureza” de alianças que não é exigida de outros partidos de esquerda.
Crise mundial do neoliberalismo
O ex-prefeito ainda falou sobre a esquerda de modo mais amplo e refletiu sobre a crise mundial do neoliberalismo. Lamentou os últimos 40 anos do modelo, em que o mundo viu o desmonte do Estado de bem-estar social, “que as pessoas esquecem porque não vimos isso no Brasil durante os governos do PT”, e disse que, mesmo com a crise, esse cenário não vai mudar, a não ser que se reformule o modelo de governança mundial.
Essa confiança incluiria aceitar Geraldo Alckmin como vice, se essa acabasse sendo a decisão de Lula e do PT, ou aceitar uma aliança com o PSB no governo de São Paulo. Ele não acredita que isso poderia prejudicar o partido ou confundir e afastar os eleitores, e criticou quem exige do PT uma “pureza” de alianças que não é exigida de outros partidos de esquerda.
Crise mundial do neoliberalismo
O ex-prefeito ainda falou sobre a esquerda de modo mais amplo e refletiu sobre a crise mundial do neoliberalismo. Lamentou os últimos 40 anos do modelo, em que o mundo viu o desmonte do Estado de bem-estar social, “que as pessoas esquecem porque não vimos isso no Brasil durante os governos do PT”, e disse que, mesmo com a crise, esse cenário não vai mudar, a não ser que se reformule o modelo de governança mundial.
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