Brasileiros e outros imigrantes latinos temem ser deportados após a vitória de Donald Trump na eleição dos Estados Unidos. A preocupação aumentou após o presidente eleito anunciar a escolha de Tom Homan para o Serviço de Imigração e prometer “a maior deportação em massa” da história do país.
Segundo autoridades americanas, há cerca de 4 milhões de mexicanos, 800 mil guatemaltecos, 700 mil salvadorenhos e 230 mil brasileiros em situação irregular no país. Num dos comícios de Trump, Homan afirmou que os estrangeiros “ilegais” devem “começar a fazer suas malas”.
No último fim de semana, um grupo de imigrantes se reuniu em uma igreja no norte de Manhattan. O local estava cheio de dominicanos, peruanos, equatorianos, colombianos, mexicanos, venezuelanos e havia um grupo de brasileiros no templo, onde ocorria uma pregação em espanhol.
Ana Costa, brasileira de 62 anos, relatou que estava no local rezando para que seus parentes não fossem deportados. “Tenho minha situação regularizada. Mas tenho três sobrinhos que estão sem papéis. Todos eles trabalham e estamos com muito medo”, afirmou à coluna de Jamil Chade no UOL.
O sergipano Rafael (31), que não está regularizado, afirmou que tem dois empregos no país e que está com medo de ser mandado de volta ao Brasil. “É muita crueldade deportar quem está trabalhando”, avalia, contando que tem evitado “chamar atenção”.
O mineiro Carlos, que chegou ao país há menos de três anos, critica os brasileiros que votaram em Trump: “Conheço gente que chegou aqui de forma ilegal e deu um jeito de ser legalizado. Também conheço gente que forjou casamentos. Agora, votam por uma pessoa defende uma deportação”.
Ele diz que “está se preparando para perder tudo o que tem” e que teve que vender tudo no Brasil e ainda fazer dívidas com parentes para morar nos Estados Unidos. “Se eu for deportado, como farei para pagar?”, questiona.
Alguns imigrantes, que preferiram não se identificar, dizem que agora precisam “ser invisíveis”. Outros, que estavam em uma rodinha de brasileiros, têm até evitado conversar sobre a possibilidade de deportação: “Não vamos ficar falando disso na rua, gente”.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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