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Os pedidos de ajuda para a Faixa de Gaza se multiplicam enquanto o Exército israelense ataca o pequeno território palestino, onde 1.354 pessoas já morreram

O secretário-geral da ONU, António Guterres, conversou ontem com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, sobre a passagem pelo Egito -  (crédito:  MAHMUD HAMS/AFP)

O secretário-geral da ONU, António Guterres, conversou ontem com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, sobre a passagem pelo Egito – (crédito: MAHMUD HAMS/AFP)

O Egito recebeu, nesta quinta-feira (12), um primeiro carregamento de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, procedente da Jordânia, informaram veículos de comunicação próximos ao governo egípcio, que tem a única porta de entrada para o território palestino que não está nas mãos de Israel.

O aeroporto de Al Arish, capital do Sinai do Norte, 50 quilômetros a oeste da passagem fronteiriça de Rafah com a Faixa de Gaza, “foi escolhido para receber ajuda humanitária internacional”, informou o Ministério das Relações Exteriores do Egito nesta quinta.

Os pedidos de ajuda para a Faixa de Gaza se multiplicam enquanto o Exército israelense ataca o pequeno território palestino, onde 1.354 pessoas já morreram, segundo as autoridades do grupo islâmico Hamas. 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, conversou ontem com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, sobre a passagem pelo Egito. 

Israel declarou um “cerco total” à Faixa de Gaza, onde vivem 2,4 milhões de pessoas, metade delas crianças, em resposta à morte de 1.200 pessoas na ofensiva lançada pelo Hamas no sábado em território israelense. 

No sexto dia de bombardeios, a única central elétrica de Gaza está paralisada, seus hospitais, saturados, e Israel fechou as outras duas passagens para mercadorias e pessoas. 

A de Rafah está fechada no momento, após ter sido bombardeada três vezes em menos de 24 horas pelos israelenses.

O Egito se comprometeu a permitir a passagem de ajuda humanitária. 

O ministro israelense da Energia, Israel Katz, declarou nesta quinta que seu país não autorizará a entrada de produtos de primeira necessidade, nem de ajuda humanitária, na Faixa de Gaza, até que o Hamas liberte as pessoas sequestradas no sábado. Segundo o Exército, são cerca de 150 reféns.

Com informações do Correio Braziliense

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