O fracasso retumbante das manifestações convocadas pelo MBL revela que a única alternativa viável para liberar o Brasil do fascismo bolsonarista é a candidatura do ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas e pode vencer em primeiro turno
No Brasil inteiro, os atos do MBL e do ‘Vem Pra Rua’, organizações golpistas que lideraram a campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) e abriram as portas para a eleição de Jair Bolsonaro, foram um fracasso. Em algumas cidades, como Salvador, capital da Bahia, menos de 100 pessoas foram à manifestação.
Os atos da direita foram organizados com o lema “nem Lula, nem Bolsonaro”, evidenciando tratarem-se de uma manobra para impulsionar um candidato da “terceira via” para as eleições de 2022. Porém, o fracasso foi retumbante. Sem os bolsonaristas, o MBL não conseguiu levar o povo para a rua, como o fez na época do impeachment.
A esquerda convocou atos do movimento Fora Bolsonaro para 2 de outubro e acena com um ato unificado com a oposição de direita e centro-direita a Bolsonaro em 15 de novembro.
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De tão pequenos, apesar da grande campanha da imprensa tradicional, os atos não devem ter grande influência na situação política geral. Mostraram apenas que a “terceira via” – composta por bolsonaristas supostamente arrependidos, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) – não tem popularidade.
Isso mostra que, para derrotar o fascismo brasileiro – isto é, o bolsonarismo -, o ex-presidente Lula (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, é o melhor colocado. Algumas pesquisas mostram que o petista pode vencer no primeiro turno – o que impediria que ocorresse novamente o cenário de 2018, quando toda a direita se unificou em torno de Jair Bolsonaro para derrotar o PT.
Por isso, ao mesmo tempo em que um setor da imprensa tenta, como afirmou o porta-voz do jornal O Globo Merval Pereira, “sangrar” Bolsonaro, a campanha de mentiras, ataques e difamações contra o PT têm voltado à tona – como mostra o recente caso da Folha de S.Paulo, que buscou se colocar como “4ª instância” do Judiciário, condenando Lula após sua absolvição na Justiça em um de seus processos.
O fracasso deste dia 12 de setembro, porém, mostra que Lula é quem tem mais popularidade e chance de derrotar Bolsonaro em 2022. Mostra que o Brasil hoje tem duas alternativas: Lula ou fascismo.
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