O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes para chamar o ato desta quinta-feira (11/08) na Faculdade de Direito da USP em que foi lido um manifesto em defesa da democracia de “micareta do PT”. Para ele, a carta “vale menos que papel higiênico”.
A elaboração da carta pela democracia ganhou força após Bolsonaro fazer seu maior ataque ao sistema eletrônico de votação e à Justiça Eleitoral, ao ter convidado embaixadores do mundo todo para fazer uma apresentação com acusações infundadas de fraude nas urnas eletrônicas. Diversos artistas, intelectuais, atores do setor econômico e da sociedade em geral assinaram o manifesto, que ultrapassou 1 milhão de assinaturas. Nesta quinta, ele foi lido em um evento na Faculdade de Direito da USP, com discursos contra o autoritarismo e ameaças do mandatário às instituições.
Na publicação, o mandatário voltou a fazer relação entre o PT e países governados por ditaduras e disse que “assinar uma carta pela democracia enquanto apoia regimes que a desprezam e atacam os seus pilares tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque”.
A referência de Bolsonaro diz respeito ao personagem que vive um traficante no filme Cidade de Deus e é estrelado pelo ator Leandro Firmino. Na mesma publicação, o chefe do Executivo disse que, “para efeitos legais”, o manifesto “vale menos que papel higiênico”.
“Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada. O golpe tá aí, cai quem quer”, escreveu. “O Brasil já tem sua carta pela democracia: a Constituição. Essa é a única carta que importa na garantia do Estado democrático de Direito”. A publicação é acompanhada de uma foto do presidente com a Constituição de 1988 na mão.
Nesta quinta, na live que realiza semanalmente, Bolsonaro já havia ironizado o manifesto e afirmado que se trata de uma “cartinha”. Na mesma transmissão, atacou artistas e disse que parte da classe assinou o texto porque está interessada no retorno da Lei Rouanet como funcionava antes de seu governo.
– Acredito que a “carta pela democracia”, que foi lida na micareta do PT, teve algumas de suas páginas rasgadas, principalmente nas partes em que deveriam repudiar o apoio, inclusive financeiro, a ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela, bem como o controle da mídia/internet.
·
– Do contrário, assinar uma carta pela democracia enquanto apoia regimes que a desprezam e atacam os seus pilares tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque.
·
·
– O Brasil já tem sua carta pela democracia: a Constituição. Essa é a única carta que importa na garantia do estado democrático de direito, mas foi justamente ela que foi atacada pelos que agora promovem um texto paralelo que, para efeitos legais, vale menos que papel higiênico.
– Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada. O golpe tá aí, cai quem quer.
Siga nossas redes sociais
Site: https://www.ceilandiaemalerta.com.br/
Site: https://jornaltaguacei.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/CeilandiaEmAlerta/
Facebook: https://www.facebook.com/jtaguacei/
Facebook: www.facebook.com/jeova.rodriguesneves
Twitter: https://twitter.com/JTaguacei
Instagram: https://instagram.com/ceilandiaemalerta?igshid=YmMyMTA2M2Y=
YouTube:https://www.youtube.com/channel/UCPu41zNOD5kPcExtbY8nIgg?view_as=subscriber
Tiktok Taguacei: https://vm.tiktok.com/ZMN9qnbMs/