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Jornalista avalia que ida de Mauro Cid à CPI usando farda militar representa um risco para a democracia brasileira

Tenente-coronel Mauro Cid na CPMI dos Atos Golpistas 11/07/2023
Tenente-coronel Mauro Cid na CPMI dos Atos Golpistas 11/07/2023 (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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O jornalista Florestan Fernandes Jr., em participação no Bom Dia 247, comentou a ida do tenente-coronel preso Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, à CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo o analista, os militares podem estar preparando um golpe de Estado após serem derrotados na primeira tentativa.

Florestan assinalou que a “ideia golpista” continua rondando os quartéis e que o fato de que Cid foi ao colegiado fardado ilustra isso. “Essa ideia golpista continua frequentando os quartéis. O uso da farda não é um mero detalhe. Farda é símbolo, e símbolo fala. A imagem de um militar fardado depondo numa CPMI que investiga golpe de Estado foi a confirmação e reconhecimento pelo próprio Exército de sua participação no plano golpista”, disse Florestan.

Ele ainda comparou a situação atual com o que qualificou como o ‘adiamento’ de um golpe militar contra o ex-presidente Getúlio Vargas. “O golpe que foi tentado contra Getúlio Vargas teve de ser adiado, mas surgiu mais para frente, voltou em 1964. Será que isso está ocorrendo agora?”, considerou. Assista:

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